Há alguns anos, o IBGE incluiu uma nova categoria religiosa em suas pesquisas: os “evangélicos não praticantes”. São pessoas que concordam com a Bíblia e até a defendem, mas não praticam aquilo em que acreditam. Quando descobri isso, fiquei chocado.
Muitos vivem pedindo oração, mas não oram. Defendem a Bíblia e o Espírito de Profecia, mas quase nunca os leem. Acreditam que o sábado é o dia do Senhor, mas passam esse dia alimentando o vício nas redes sociais. Dizem “amém” diante de um batismo na igreja, mas não se esforçam para compartilhar a fé. A existência de um cristão não praticante é uma contradição lógica. É como pensar em água seca ou em bola quadrada.
A mesma Bíblia que nos advertiu quanto ao surgimento de falsos Cristos (Mc 13:22) também nos alertou sobre a aparição de falsos cristãos, que “embora tenham aparência de piedade, negam” o poder de Deus (2Tm 3:5). Esses são os que se dizem perdoados, mas não perdoam seus irmãos. Não acreditam na transformação do pecador e vivem voltados para a própria felicidade. Diante do primeiro sinal de dificuldade, ficam desesperados. Frequentemente, eles se afastam da igreja, acreditando ser possível lançar uma carreira solo da fé. Esses são os que honram a Deus com os lábios, mas mantêm o coração longe Dele (Mt 15:8).
Cuidado! Quando Satanás não consegue tirar um cristão da igreja, ele se esforça para torná-lo inativo. O Senhor não espera de nós apenas uma profissão de fé. A diferença entre o verdadeiro e o falso cristão reside no campo da ação. Ir à igreja não nos torna cristãos. Se você enfrenta dificuldades para viver sua fé, intensifique sua comunhão e peça a Deus forças para ser um cristão praticante.