Dizer que uma pessoa negou a fé e é pior que o descrente não é uma declaração de pequena importância. No entanto, assim se diz de alguém que não provê sustento para a própria família. Deus espera que demos a nossos queridos o lugar de destaque que eles merecem.
“A restauração e reerguimento da humanidade começam no lar. A obra dos pais é a base de toda outra obra. A sociedade compõe-se de famílias, e é o que a façam os chefes de família. Do coração ‘procedem as fontes da vida’ (Pv 4:23); e o coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. A felicidade da sociedade, o êxito da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências domésticas” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 349).
Cuidar da família significa mais do que simplesmente pagar as contas. Disse alguém: “Muitos pais são apenas hóspedes da casa. Chegam ali ocasionalmente.” Na verdade a família de um homem é mais importante do que sua carreira. Caso o trabalho e o dinheiro sejam mais importantes, existe algo errado no senso de valores da pessoa. É o pão mais importante do que a vida daqueles para quem é provido? Se o lar é o centro da vida, destruiremos o coração por coisas menos importantes?
Uma vez que a edificação do lar é a suprema conquista da sociedade, os deveres de um homem como marido e pai têm prioridade. Os filhos necessitam de pais e mães, não de terceiros. Devemos dar às coisas mais importantes o lugar especial em nossa vida. Inclusive ministros do evangelho precisam compreender que os “deveres do pastor jazem em torno dele, próximos e distantes; mas seu primeiro dever é para seus filhos. […] Coisa alguma pode desculpar o pastor de negligenciar o círculo interior, pelo mais amplo círculo
externo” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 204). Isso se aplica à realidade de qualquer família.
Ellen White ensina: “Uma família bem estruturada e disciplinada é mais preciosa aos olhos de Deus do que ouro fino, mesmo que o mais fino ouro de Ofir” (O Lar Adventista, p. 25).
Paul C. Heubach, 20/9/1958