Em cada família, deve haver um tempo determinado para os cultos da manhã e do anoitecer. É muito apropriado que os pais reúnam os filhos, antes de quebrar o jejum, para agradecer ao Pai celestial a proteção durante a noite e pedir- Lhe auxílio, guia e proteção para o dia. É adequado também, ao chegar a noite, que pais e filhos se reúnam mais uma vez na presença divina para agradecer as bênçãos do dia findo.
O pai ou, em sua ausência, a mãe, deve dirigir o culto, buscando um trecho das Escrituras que seja interessante e de fácil compreensão. Convém que o culto seja breve. Se for lido um capítulo extenso e feita uma oração longa, o culto torna- se cansativo e, ao terminar, tem-se sensação de alívio. Deus é desonrado quando a hora da adoração se torna insípida e enfadonha, quando é tão tediosa e destituída de interesse que as crianças lhe têm horror.
Pais e mães, tornem a hora do culto intensamente interessante. Não há razão para que essa hora não deva ser a mais agradável e jubilosa do dia. Com um pouco de preparo, será possível torná-la cheia de interesse e proveito. De tempos a tempos, deve ser introduzida alguma mudança. Podem-se formular perguntas sobre a porção lida e fazer algumas adequadas e oportunas observações. Pode-se cantar um hino de louvor. A oração feita deve ser breve e concisa. Com palavras simples e fervorosas, a pessoa que faz a oração louve a Deus por Sua bondade e peça-Lhe auxílio. Sempre que possível, as crianças devem participar na leitura e na oração. […]
Cada manhã, pais e filhos devem se consagrar a Deus para aquele dia. Não façam cálculos para meses ou anos. Eles não lhes pertencem. Um curto dia é o que lhes é dado. Como se fosse esse seu último dia na Terra, trabalhem para o Mestre durante suas horas. Deponham perante Deus todos os planos para serem executados ou rejeitados, conforme o indique Sua providência. Aceitem Seus planos, mesmo quando sua aceitação exigir a renúncia de projetos muito valorizados. Assim a vida será moldada cada vez mais segundo o modelo divino; e “a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4:7) (Testemunhos Para a Igreja, vol. 7, p. 43, 44).