Quarta-feira
11 de dezembro
Cupim
O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos. Provérbios 14:30

Os cupins são parecidos com as formigas, mas seus parentes mais próximos são as baratas. Vivem em colônias bem organizadas e limpas, onde cada um tem função definida. A rainha não tem função de liderança, sendo a responsável pela povoação da colônia. Em um cupinzeiro existem operárias, soldados, ninfas (fêmeas novas), o rei e a rainha. Quando a rainha morre ou fica muito velha, as ninfas são submetidas a uma superalimentação de urgência, para que uma delas possa substituí-la. Ações desse tipo são executadas sem burocracia e sem reuniões. O bem-estar do cupinzeiro está acima de todos os interesses e todos concordam com isso. Veja um pouco do que já se descobriu sobre esses bichos:

Na África foram encontrados cupinzeiros com 12 metros de altura e 20 metros de diâmetro; esses “prédios” abrigam colônias de três milhões de cupins. A rainha vive entre 15 a 50 anos e põe cerca de 40 mil ovos por dia. Em algumas espécies, esse número chega a mais de 86 mil. O casal real é alimentado com a saliva dos súditos.

O produto usado pelos cupins para isolar o cupinzeiro é tão resistente que já se pensou em usá-lo na pavimentação de rodovias. No cupinzeiro não tem cemitério. Para os cupins tudo é comestível: pele, cadáveres (mesmo a rainha é devorada assim que morre), madeira, papel, concreto, chumbo e até veneno. Existe uma espécie de cupim que come arsênico como se fosse açúcar. Ele faz isso porque em seu estômago vive um protozoário que faz a digestão de tudo o que ele come. Os cupins podem viver na madeira seca, em madeira verde, sob o solo e acima dele, em árvores, em paredes e sob pedras.

Se não forem detidos, vagarosamente e sem fazer ruído, os cupins destroem tudo. Comem os móveis e as vigas de sustentação das casas; corroem de dentro para fora, esfarelando e destruindo como um câncer.

A inveja, o desejo de ter o que pertence ao outro, também destrói como um cupim: de dentro para fora. Apodrece a mente e o corpo, amargura e mata. Além disso, imobiliza o invejoso, fazendo-o se fixar no sucesso do outro, como se o êxito dele significasse a própria destruição. Então passa a odiar. A presença de Jesus traz serenidade e paz de espírito. Ficamos felizes com o sucesso do outro, e essa alegria partilhada é devolvida para nós em bênçãos.