A igrejinha do interior ficou sem líder. Um dos anciãos havia se mudado para a cidade, com toda a família, e deixado o cargo. Depois de analisar alguém com o perfil adequado para substitui-lo, finalmente chegou-se a um nome excelente. Tratava-se de um homem pacato, ponderado no tom de voz e de postura respeitosa. Era casado, gostava de passar tempo com a família e demonstrava interesse nos assuntos da igreja. Só havia um porém: ele não era dizimista.
Quando visitado pelo pastor, ele reconheceu que estava pagando um alto preço por ser infiel a Deus nos dízimos e nas ofertas. Quanto mais retinha o que pertencia ao Senhor, menos sua vida prosperava. Endividou-se tanto a ponto de admitir que só costumava ir à cidade à noite e vivia se escondendo das pessoas a quem devia dinheiro. Foi uma dura lição. As aparências não dizem tudo. Afinal, de que adianta vestir-se bem, mas carregar o peso da dívida? Que vantagem há em ter um aspecto respeitável e não poder andar na rua à plena luz do dia? Realmente, a fidelidade não tem preço. Já imaginou como seria a sociedade se todas as pessoas fossem retas e honestas?
Em Jó 11:13 a 16, Zofar afirma ser prudente se afastar do pecado e entregar a vida completamente ao Senhor, sem reservas. “Se você lhe consagrar o coração, e estender as mãos para Ele; se afastar das suas mãos o pecado e não permitir que a maldade habite em sua tenda, então você levantará o rosto sem envergonhar-se; será firme e destemido. Você esquecerá as suas desgraças, lembrando-as apenas como águas passadas.” Todos nós podemos ter compromissos financeiros, porém quando a dívida nos obriga a adotar hábitos noturnos para escapar dos credores, isso quer dizer que, nesse processo, também nossa reputação foi negociada.
Preze por seu caráter e bom nome. O resto é secundário. Não importam as consequências ou privações que você tenha que passar. Custe o que custar, seja honesto e honrado, e assim o Senhor o fará andar de cabeça erguida.