Meu segundo ano de faculdade foi um período de intensas batalhas espirituais. Desde os 12 anos, eu tinha um pecado acariciado específico. Depois de oito anos de idas e vindas com Deus, eu estava simplesmente exausta e já não aguentava mais. Quando olhava para minha vida, via apenas lutas e derrotas. Eu olhava para o futuro sem esperança, e meu passado também não tinha sido bom. No meu pior momento, pensei em acabar com a minha vida, que não se transformaria em nada que valesse a pena.
No entanto, a história de Oseias falou comigo durante esse período. Deus levou Oseias a se casar com uma prostituta chamada Gômer a fim de ilustrar Sua disposição em perdoar Sua “noiva” infiel (Israel) e Se reconciliar com ela. O segundo e o terceiro filhos de Gômer foram chamados Lo-Ruamá, que em hebraico significa “ela não obteve compaixão”, e Lo-Ami, “não é Meu povo”.
Eu cresci na igreja. Portanto, a contemplação do suicídio apenas alguns anos depois não era algo que eu imaginava ser possível. Mas, mesmo com todo esse meu histórico, eu sabia qual era a verdade. Eu não fazia parte do povo de Deus, assim, não merecia compaixão.
No entanto, o Senhor Se recusou a me deixar do jeito que eu estava. Do mesmo modo que Se recusou a deixar os filhos de Gômer daquele jeito. O “Israel” da minha vida estava num estado totalmente desesperador, mas Deus me fez uma promessa. Ele me disse: “Eu sei que seu futuro parece vazio neste momento. Sei o que você fez e os pecados que cometeu, mas você não precisa deixar que eles dominem sua vida. Deixe-Me transformar suas derrotas em Minhas vitórias.” Assim como Deus havia mudado o nome de Abrão para Abraão e o de Jacó para Israel, Ele mudou o meu Lo-Ami para Ami. Foi um processo doloroso, pois aceitar o perdão de Deus é mais difícil do que haviam me dito. No entanto, minha perspectiva em relação à minha vida começou a mudar. Todos os lugares que costumavam mostrar minhas derrotas agora me mostravam as vitórias de Deus. Minha fraqueza se transformou na força Dele. Minha escuridão se transformou na Sua luz. Em todos os lugares onde eu achava que estava sozinha, Ele me apresentou Seu povo. Eu não era mais uma desertora quando se tratava das minhas lutas; eu era filha de Deus.
Jaclyn Myers