A confusão está diante de nós. Podemos vê-la, senti-la e experimentá-la. Em tempos assim, é preciso manter de forma clara dentro de nós o nosso alvo maior. É preciso aprender a conviver com a confusão sem ficar confuso, sem se desviar do objetivo.
A arte de velejar exemplifica essa ideia. Quem veleja tem um alvo, sabe aonde deve chegar. Para isso, usa as intempéries para ajustar as velas e ir adiante, rumo ao objetivo. É certo que alguns largam o timão, ficam à deriva e vão aonde o vento soprar. Para esses, tanto faz o destino. Isso, porém, não ocorre com o velejador experiente.
No âmbito espiritual, nossa inspiração está naqueles que conseguiram manter o alvo em vista e os pés firmados, apesar de cansados. Vemos isso em Abraão, em Moisés, em Paulo e, principalmente, em Jesus. Quando se fala em ter um objetivo definido, ninguém melhor do que Cristo para nos ensinar lições de perseverança.
Certa vez, ao ser pressionado por familiares a desviar-Se da missão, Ele perguntou: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” (Mt 12:48). Assim, demonstrou que Seu objetivo era cumprir os propósitos do Pai Celestial. Ao Se encontrar com a mulher samaritana, reafirmou o objetivo de Sua vida: a salvação de pessoas. Essa história nos mostra que Jesus só passou por Samaria porque queria salvar aquela mulher. Sobrepujando o cansaço e a fome, Ele disse: “A minha comida é fazer a vontade Daquele que Me enviou e concluir a Sua obra” (Jo 4:34). Com Jesus, aprendemos a manter em perspectiva o alvo celestial, tirando o foco do nosso eu.
Qual é o alvo de sua vida? Você não é um acidente, vagando sem rumo ou propósito na Terra. Deus tem um objetivo para sua vida. Ele não quer “que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9). Certamente, o Senhor deseja salvar você e ajudá-lo a viver conforme Sua vontade. De que maneira você reage aos propósitos divinos?