Após 35 dias internado, submetendo-se a cirurgias, antibióticos, reabilitações e muita espera, finalmente meu pai estava indo para casa, onde continuaria os tratamentos e reabilitações.
Enquanto verificava os procedimentos da alta hospitalar, meu coração vibrava de felicidade. Meu pai, visivelmente eufórico, ao lado de sua fiel companheira, ria, cantava e contava histórias! Nada melhor do que estar em seu ambiente familiar, uma gostosa chácara, cercada de árvores, jardim e horta, calopsitas, cachorrinhos e gatinhos.
Entretanto, essa casa, por mais gostosa e bonita que seja, não é a definitiva. Este mundo nos limita a uma vida de bons momentos, mas também de ansiedades, perdas, dores, aflições, envelhecimento e morte.
Ao longo desses milhares de anos de pecado, Satanás tem feito muitos crerem que foi sempre assim.
Não foi sempre assim! E não será. Seria muito pouco pensarmos que Deus nos criou e nos destinou à vida que vivemos. Deus nos fez à Sua imagem e semelhança, e o mundo era muito melhor, sem doença, morte, dor e sofrimento.
O verso de hoje nos relembra da grande e preciosa promessa deixada pelo Salvador. “Em Sua última conversa com os discípulos, na noite anterior à crucifixão, o Salvador não fez referência ao sofrimento que Ele havia suportado e ainda teria de suportar. Não falou da humilhação que enfrentaria, mas quis apresentar-lhes algo que pudesse fortalecer sua fé, levando-os a olhar para a frente, à recompensa que espera o vencedor” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 23).
Você anseia o retorno para a casa verdadeira? Que as benditas promessas: “Vou preparar-lhes lugar” e “os levarei para Mim” jamais percam relevância em seu coração! Que seus olhos se mantenham fixos naquela “casa definitiva”, sem a mancha do pecado, que a ferrugem e a traça não corroem, e onde haverá paz e eterna felicidade!