O homem sai do supermercado acompanhado da esposa, com um carrinho de compras cheio de itens. Um pouco antes de chegar a seu carro, ele segura a mulher pelo braço e começa a gritar: “Eu amo você! Eu amo você!” Enquanto diz essas palavras, agride a esposa com socos.
Calma, é uma cena fictícia, mas o que você diria de uma situação como essa? No mínimo, isso seria contraditório. Amor só de palavras é um sentimento vazio e mentiroso. O verdadeiro amor se demonstra por meio do que fazemos.
O provérbio de hoje possui várias traduções diferentes; porém, os comentaristas concordam que o sentido mais provável do texto é o contraste entre quem ama de verdade e quem mente a respeito de seu amor.
O verdadeiro amor é revelado quando agimos em coerência com o que dizemos sentir. Não adianta dizermos que amamos os pais, por exemplo, quando os desrespeitamos e lhes desobedecemos. Esse amor é falso. Declarar amor aos irmãos e usar constantemente palavras e atitudes violentas é amar de forma falsa. Dizer que ama os amigos da igreja e viver falando mal deles é mentir sobre esse amor.
Declarar amor pelas pessoas é algo importante. Podemos e devemos dizer palavras de carinho para quem amamos, mas não podemos parar por aí. O maior exemplo que temos nesse caso é Jesus Cristo. Ele amou com palavras e ações. Ao se referir ao amor de Cristo, o apóstolo Paulo disse: “Vivam em amor, como também Cristo nos amou e Se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus” (Efésios 5:2).
O apóstolo João conhecia muito sobre o amor. Talvez seja o assunto sobre o qual ele mais tenha escrito. Também por isso, João é conhecido como o discípulo do amor. Aconselhando os cristãos de todas as épocas, escreveu: “Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade” (1 João 3:18).
Quando Jesus habitar em nosso coração, teremos amor verdadeiro e perene, pois Ele, que é o amor, nos dará essa condição. Com Cristo, nossos atos e palavras são sempre uma linda declaração de amor.