Era um belo dia, 27 de novembro de 2013. O céu estava azul, e o sol brilhava com toda a intensidade. Tinha todos os elementos para um dia inesquecível de paz e alegria. Mas, enquanto estamos deste lado da eternidade, teremos que conviver com a dor, lágrimas e tristeza. Naquele mesmo dia, recebi a temida confirmação de que eu tinha um câncer invasivo em meu seio esquerdo. Naquele momento, toda a minha visão de vida mudou. Parecia que tudo estava desmoronando.
Jesus sabe do que precisamos, e, em momentos terríveis como esse, Ele pode acalmar o coração ansioso.
Mesmo quando nossos olhos estão embaçados pelas lágrimas de angústia e aflição, Jesus nos toma pela mão e enxuga nossas lágrimas. Ele nos conforta e fortalece para enfrentarmos o futuro desconhecido e caminhar através do túnel escuro que está à nossa frente.
Mais exames médicos. Cirurgia. Quimioterapia. Radioterapia. Finalmente, medicação e um extenso tratamento. Tudo o que Deus providenciou em termos de tratamento médico, nós fizemos. Pela graça e misericórdia de nosso bondoso Pai, ainda estou viva, reconhecendo as bênçãos que Ele reserva para Seus filhos em qualquer situação.
A especialidade de Deus é transformar tragédia em bênção. Pode parecer que Ele esteja em silêncio, mas Sua resposta é certa, embora possa parecer difícil de entender no momento de angústia.
Mais importante do que saber por que estamos sofrendo é saber como reagir a isso. Deus nos mostrará como fazer isso no tempo Dele. Nossa parte é confiar e depender de Seu poder.
Exatamente agora as palavras de um hino, que cantei várias vezes durante minha crise, estão vindo à minha mente. Essas palavras de confiança ainda me animam durante os momentos difíceis. Elas expressam o comprometimento de que podemos confiar em Deus, mesmo sem saber o que teremos que enfrentar. Podemos confiar em Deus nos dias escuros, certas de que Sua vontade é o melhor para nós.
Se você está atravessando um túnel escuro em sua vida justamente agora, segure firmemente a mão de Jesus. Confie sempre Nele, porque Seus planos são sempre melhores do que os nossos.
Edit Fonseca