O bom senso é indispensável. Na linguagem popular, chamamos essa virtude de “desconfiômetro”. A vida bem vivida exige equilíbrio e necessidade de estabelecer limites em tudo.
O desconfiômetro faz com que as pessoas saibam se comportar de maneira adequada na maior parte das situações do dia a dia. Por conta dessa característica, o indivíduo respeita o espaço do outro, conhece as próprias limitações, calcula os riscos de suas decisões e não dá passos maiores que a perna.
A falta dessa virtude faz com que muita gente viva de modo inadequado. Sem desconfiômetro, a pessoa sempre acaba se metendo em confusão. Pensa sobre si mais do que a realidade, fala o que não deve e age de modo inoportuno. Para piorar, muitos ainda acham que os outros estão sempre à sua disposição. Sem a menor vergonha, extrapolam os limites do bom senso e se aproveitam ao máximo da boa vontade alheia.
Salomão sabia muito bem a importância de ter bom senso. Veja o conselho dele: “Meu filho, dê atenção à minha sabedoria, incline os ouvidos para perceber o meu discernimento. Assim você manterá o bom senso, e os seus lábios guardarão o conhecimento” (Pv 5:1, 2).
Como um pai, o rei sábio nos oferece o caminho certo para que nosso desconfiômetro esteja ligado. Ele nos estimula a dar atenção à sabedoria e estar com os ouvidos sintonizados à frequência do Céu. Não podemos achar que sabemos de tudo e que não temos nada a aprender.
Ligados a Deus e à Sua Palavra, andamos com prudência na vida. Mais do que isso, seremos uma bênção para outras pessoas, pois, como Salomão disse, quem age assim será uma fonte de conselho e sabedoria.
Um novo dia está diante de você hoje. Seja prudente em tudo o que fizer. Busque sempre o conselho de Deus e de pessoas sábias. Assim seu desconfiômetro estará ligado.