Justamente antes da alvorada, em uma manhã do fim de janeiro, fomos despertados por um som alto: cuoô-cuoô-cuoô. Depois uma pausa, e o mesmo som, repetidamente. Reconhecemos o som como a voz da ave chamada cuco. Durante o inverno, esses pássaros ficam silentes; mas, ao aproximar-se o verão, o cuco macho se torna muito ruidoso. Como os cucos são barulhentos e acordam cedo, são eficientes despertadores. Ao amanhecer o dia, “nosso” pássaro sentiu o calor e começou a dar seu sinal. Sem falhar, ele prontamente nos despertava cada manhã às seis e meia. Tornou-se nosso amigo, e nós retribuímos a sua saudação com um diário “bom-dia!”
Aquele verão foi quente demais. Com frequência, porém, no meio de um dia quente, ouvíamos o canto do cuco. Reconhecíamos o seu início em tom grave e o volume crescente, que chegava ao ponto alto no sétimo ou oitavo cuoô. Então o som parava abruptamente, só para se repetir mais tarde. Embora a própria ave sofresse com o calor e a falta de água, ainda assim advertia os moradores de rua quanto aos perigos da onda de calor.
O chamado do cuco me faz lembrar do paciente e consistente chamado de Deus a Seus filhos, desejando sua atenção para poder adverti-los de que a onda de calor do pecado aumenta em mortífera intensidade nestes últimos dias da história terrestre. Muitas pessoas, morrendo no pecado, precisam de um chamado à fonte de água viva. Aqueles que estão espiritualmente adormecidos precisam ser despertados e tomar consciência de que o tempo se esgota rapidamente. O chamado do cuco também me relembra que devemos nos unir a Deus em Suas urgentes advertências aos povos de todas as nações. As pessoas devem saber que cada nome será examinado pelo Juiz celestial. Nós também precisamos contar a elas as boas-novas: Jesus é seu advogado e já pagou o resgate por seus pecados com o próprio sangue.
Hoje mesmo, assim como os chamados diários do cuco, despertemos outros para que caiam aos pés de Jesus e adorem seu Criador e Redentor.
Birdie Poddar