Quinta-feira
11 de maio
DEUS É JUSTO AO PERDOAR
Deus apresentou [Cristo] como propiciação, [...] tendo em vista a manifestação da Sua justiça no tempo presente, a fim de que o próprio Deus seja justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus. Romanos 3:25, 26

A morte de Cristo foi uma obra de Deus com um propósito definido (At 2:23). Foi um ato público, para ser visto e contemplado. Deus precisava ser visto publicamente não apenas como justificador – Aquele que perdoa –, mas também como justo. Por isso, Ele “apresentou [Jesus] como propiciação, no Seu sangue”.

Desde o dilúvio, Deus nunca tratou a humanidade, má e desobediente, como ela mereceu. Antes, Ele continuou “fazendo o bem, dando […] chuvas do céu e estações frutíferas, enchendo o coração [das pessoas] de fartura e de alegria” (At 14:17). Então a justiça de Deus não podia ser vista, porque o mal não era punido. Mas Deus, em Sua paciência, estava apenas adiando o juízo. No devido tempo, este foi realizado, e “os pecados anteriormente cometidos” (Rm 3:25) foram punidos na pessoa de Cristo que, como o Cordeiro de Deus, substituiu os pecadores.

O plano de Deus para com os pecados cometidos antes da cruz foi o de cobri-los. Isso ocorreu por meio dos muitos sacrifícios oferecidos desde o surgimento do pecado. Esse é o significado de “expiação”. Agindo assim, Deus atuava com justiça, tendo como base a futura morte de Cristo. Desse modo, os pecados foram cobertos pelos sacrifícios que Ele próprio havia estipulado. Mas não foram retirados.

Referindo-se aos pecados cometidos antes da cruz, o texto declara que Deus, em Sua tolerância, os havia “deixado impunes”, ou seja, os pusera de lado, temporariamente, em vista dos sacrifícios. Houve um adiamento do juízo. Mas, quando o verdadeiro Cordeiro de Deus veio a este mundo, Deus julgou o pecado executando contra Ele Sua justiça. Então os pecados foram tirados, não apenas cobertos. Essa morte demonstrou que Deus fora justo em procrastinar Seu juízo sobre aqueles pecados. Assim, hoje, Deus pode ser visto, simultaneamente, como “justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus”. Confesse agora a Deus o seu pecado, e ele será apagado pelo sangue de Jesus.