Alguma vez você orou sobre uma situação desesperadora e teve que esperar muito tempo para ver alguma evidência de que Deus havia ouvido sua oração e estava agindo em seu favor? A maioria de nós já passou por isso. Os discípulos de Jesus também.
Em Mateus 14 encontramos a história dos discípulos sendo lançados de um lado para o outro no barco durante uma tempestade no mar da Galileia. Por fim, quando achavam que iam perecer ali, Jesus vai até eles, andando sobre as águas, na quarta vigília da noite. A quarta vigília da noite era o fim da noite, pouco antes de o dia amanhecer, o que quer dizer que os discípulos ficaram muitas horas no meio daquela tempestade. Parece que Jesus chegou até eles no último minuto. E, quando chegou, lhes trouxe segurança.
Essa história nos lembra que a demora de Deus não significa necessariamente uma recusa por parte Dele. Jesus sabia o que estava fazendo. Por que Ele esperou tanto para intervir? Provavelmente, estava esperando que eles esgotassem os recursos que tinham para resolver a situação sozinhos, até que estivessem totalmente dispostos a confiar plenamente Nele.
Os salva-vidas irão lhe dizer que as pessoas mais difíceis de salvar são aquelas que estão em pânico, desesperadas, porque elas acabam lutando contra os esforços da pessoa que está tentando salvá-las. Mas, quando o indivíduo está exausto e não tem mais energia, o salva-vidas consegue agarrar a vítima de forma que nenhum dos dois se machuque, a fim de trazê-la em segurança para a margem.
Do mesmo modo, às vezes, Deus vai permitir que nós esgotemos os nossos recursos, a fim de que estejamos em um estado de fé que nos permita agarrarnos a Ele enquanto Ele escolhe o meio e o tempo para nos salvar.
Os discípulos estavam se sentindo cansados e com medo naquela tempestade. Você também está se sentindo cansada e com medo? Ouça Jesus dizer para você: “Sou eu, não tenha medo.” Em sua noite mais escura, Ele quer tomar conta do seu barco naufragante e levá-la ao seu destino final.
Obrigada, Senhor, porque o Seu tempo é sempre perfeito.
{ Cecilia Amoakohene }