Sábado
14 de janeiro
Deus sempre entende
O SENHOR não nos deixa esquecer dos Seus feitos maravilhosos; Ele é bom e tem muita misericórdia. Salmo 111:4, NTLH

Ao acompanhar meu esposo pastor em suas viagens missionárias evangelísticas aos países da África Oriental, aprendi a cumprimentar as pessoas em seus próprios idiomas. A maioria dessas viagens durava apenas três ou quatro semanas, então, quando meu esposo aceitou um compromisso de três anos na Tanzânia, longe da família, dos amigos e de todos os confortos de um estilo de vida ocidental, fiquei um pouco apreensiva. Finalmente, aceitamos que Deus queria que fôssemos e organizamos nossos assuntos pessoais. Em pouco tempo, estávamos em nossa jornada para a Universidade de Arusha.

Apesar da minha apreensão, não demorou muito para eu estar ensinando estudantes de enfermagem e apreciando a comunidade universitária. Minha viagem semanal ao mercado local na tarde de sexta-feira era o destaque da semana. No início, fiquei perplexa e encantada com a grande variedade de frutas e legumes, todas dispostas de forma muito colorida e criativa. Mulheres sentadas em banquinhos baixos em suas barracas descascando feijões diziam: “Karibu. Njoo ku-nunua dada” (Seja bem-vinda! Venha e compre, irmã).

Com o tempo, minha atitude sobre ir ao mercado mudou. Todos os outros no campus, inclusive meu esposo, agora eram fluentes em inglês e em suaíli. Então, embora eu apreciasse a atmosfera naquele mercado, ficava um pouco triste porque, enquanto passeava pela multidão agitada, ainda não conseguia falar suaíli o suficiente para pechinchar o que queria comprar no preço local sem a ajuda de um intérprete. Essa incapacidade de falar suaíli também restringia minhas atividades sociais e me impedia de me misturar e me relacionar com os moradores como eu gostaria.

Em desespero, pedi conforto a Deus porque meu coração estava angustiado. Ao clamar a Deus, Ele me levou a entender que o segredo de uma vida alegre é dar aos outros tanto quanto recebemos de Deus. Com o tempo, por meio de minhas palestras sobre educação em saúde, foi possível ver uma mudança positiva no estilo de vida na comunidade local. Mesmo que faltasse a proximidade que eu gostaria de ter com a comunidade, não me sentia mais tão isolada.

Senhor, obrigada por ser a Companhia perfeita e entender exatamente nossas necessidades.

{ Joyce Goddard }