Enquanto alguns bichinhos vivem todo o tempo sugando a seiva das plantas ou mastigando folhas e frutos, outros preferem correr e lutar pelo alimento. São carnívoros e habilidosos caçadores.
Algumas aranhas aquáticas sobem em uma pedra ou um pedaço de madeira e colocam uma perna dentro da água. Se um peixe desatento pensar que se trata de uma minhoca, a aranha salta sobre ele com uma velocidade que não lhe dá chance para fugir. As centopeias se escondem embaixo de pedras e troncos de árvores durante o dia e caçam à noite utilizando o faro e o tato. Suas presas venenosas são um terror para ratos e sapos.
Apanhar uma vítima em pleno ar: as libélulas fazem isso com relativa facilidade, pois desde a fase de larva caçam seu alimento. Com suas mandíbulas afiadas como navalhas, atacam girinos, alevinos (filhotes de peixe) e insetos. Por isso, a libélula é conhecida como o tubarão dos insetos.
Esaú era um excelente caçador. Sabia espreitar a caça e agir rapidamente. Seu irmão Jacó, porém, preferia as atividades domésticas. Um era inquieto e vivia a correr pelos campos. O outro era amável e apreciava a tranquilidade e a segurança do lar. Esaú era peludo, e Jacó tinha o corpo liso. Os dois nasceram no mesmo dia. Esaú saiu primeiro, mas Jacó agarrou o pé do irmão e saiu logo em seguida. O caçador era apreciado pelo pai, talvez em função da caça que sempre lhe trazia.
As diferenças entre os dois rapazes provocaram uma enorme crise familiar. Esaú e Jacó, assim como seus pais, não souberam administrar a falta de semelhança que havia entre eles.
Deus nos fez diferentes. Não preferimos as mesmas cores e sabores. Não temos o mesmo tamanho nem o mesmo peso. Um é mais falante, e o outro é mais tímido. O importante é saber conviver com as diferenças, respeitar o outro e aceitá-lo como é, sem exigir que faça tudo como nós fazemos. É só amar. O amor pode tudo.