Em nosso mundo, as atividades profissionais mais procuradas são aquelas mais bem remuneradas. Embora o salário seja importante, a nobreza do trabalho está no serviço, naquilo que podemos oferecer para tornar o mundo melhor.
Vamos analisar essa questão a partir de alguns aspectos na vida do maior Mestre que este mundo já teve, Aquele que prestou o mais elevado serviço à sociedade. Jesus começou Sua vida “profissional” aos 30 anos e Se “aposentou” depois de três anos e meio, ao cumprir com louvor Sua missão. Entre Suas atividades estava a de professor. Seus alunos O acompanhavam aonde quer que Ele fosse, ouvindo Suas histórias e observando Suas ações. Eles dormiam onde Jesus dormia e comiam o que Ele comia. No fim de Suas atividades, o Mestre deixou os alunos darem continuidade à Sua missão.
Certa vez, Seus aprendizes Pedro e João entraram no templo e viram um homem coxo, que lhes solicitou uma esmola. Pedro disse então: “Olhe para nós! […] Não tenho prata nem ouro” (At 3:4, 6). Suas palavras carregavam uma história de aprendizado com o Mestre. Era como se ele dissesse: “Veja, fomos alunos do maior Mestre que este mundo já teve, andamos com Ele, conversamos muito, extraímos lições importantíssimas de Seus ensinos e participamos de muitas histórias transformadoras. No entanto, depois de tudo o que vivemos, aqui estamos sem uma moeda sequer. Você consegue entender para quem está solicitando dinheiro? Não temos um centavo.” O enfoque desses homens não estava no dinheiro, mas no serviço. Por isso, foi possível a Pedro dizer: “Mas o que tenho, isso lhe dou. Em nome de Jesus, o Nazareno, ande!” (v. 6). Então, o coxo deu um pulo, ficou em pé e entrou no templo dando louvor a Deus.
Assim como Pedro e João, você pode não ter dinheiro, mas ser rico do poder de Deus. Que essa seja sua prioridade hoje.