Segunda-feira
25 de março
Doce declaração
Há maior felicidade em dar do que em receber. Atos 20:35

Dez anos atrás, meu esposo, Norman, e eu tomamos a decisão de nos transferir de uma igreja com 800 membros para uma igreja menor, com apenas cinquenta membros, em Smoky Mountains, Carolina do Norte. Não nos surpreendemos quando fomos solicitados a assumir novas responsabilidades na igreja. Meus novos deveres eram servir nas comissões de recreação, ornamentação e música. Estávamos ali havia pouco tempo e percebi que o departamento infantil (incluindo crianças até 12 anos) precisava de reorganização. Fui impressionada a iniciar uma classe para as crianças mais velhas, que ficaram superfelizes em ter uma classe e uma professora só para elas. No momento, leciono para três irmãos, com 14, 15 e 16 anos, que são ensinados em casa pela avó.

Na semana anterior à Páscoa, decidimos decorar o altar. Comprei cinco lírios brancos de Páscoa em vasos envoltos com folha de lavanda. Nós os colocamos em um semicírculo na parte de trás da mesa da comunhão e decoramos com folhagem e fita roxa. Resultou numa representação apropriada da casa do Senhor. Após o fim de semana da Páscoa da igreja, geralmente damos os lírios a diferentes mulheres na congregação.

Durante a aula, eu disse às crianças que íamos fazer algo diferente com os lírios naquele ano. Dois deles seriam levados para membros da igreja que estavam em uma casa de repouso. Posteriormente decidiríamos quem receberia os outros. Eu dei a cada um de meus alunos um pedaço de papel e pedi que anotassem o nome de três mulheres que ajudam a nossa igreja a funcionar bem. Meu nome apareceu como um dos quatro nomes sugeridos. Eu descartei rapidamente a ideia de receber um lírio em vaso, mas as crianças protestaram. Insisti que as outras senhoras deveriam recebê-los, e aquelas mulheres ficaram satisfeitas por receberem flores tão bonitas e cheirosas.

Na reunião de oração da semana seguinte, eu já estava sentada quando meus três alunos chegaram. A menina mais velha carregava uma linda orquídea com seis flores brancas. Ela orgulhosamente me apresentou a planta e disse:

– Isto é para você, senhora Rose, por tudo o que você faz para a nossa igreja.

Meu coração foi inundado de alegria, e as lágrimas vieram aos olhos. Agradeci e me senti humilde porque o Senhor os impressionou a me homenagear de uma maneira tão doce.

Aprendi que é abençoado receber e também doar.

Rose Neff Sikora