Domingo
17 de dezembro
Durante o milênio
Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Apocalipse 20:4

O cativeiro de Satanás trará alegria e júbilo ao povo de Deus. O profeta diz: “No dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, das tuas angústias e da dura servidão com que te fizeram servir […], dirás: Como cessou o opressor!” (Is 14:3, 4). […]

Durante os mil anos entre a primeira e a segunda ressurreições, ocorrerá o julgamento dos ímpios. O apóstolo Paulo indica esse juízo como um acontecimento a seguir-se ao segundo advento. “Nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual  não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações” (1Co 4:5). Daniel declara que, quando veio o Ancião de Dias, “fez justiça aos santos do Altíssimo” (Dn 7:22). Nessa oportunidade, os justos reinam como reis e sacerdotes de Deus. João, no Apocalipse, diz: “Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar.” “Serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele os mil anos” (Ap 20:4, 6). É nesse tempo que, conforme foi predito por Paulo, “os santos hão de julgar o mundo” (1Co 6:2). Em união com Cristo, eles julgam os ímpios, comparando seus atos com o código – a Escritura Sagrada – e decidindo cada caso segundo as ações praticadas no corpo. Então é determinada a parte que os ímpios devem sofrer, segundo suas obras; e registrada em frente ao seu nome, no livro da morte.

Igualmente, Satanás e os anjos maus são julgados por Cristo e Seu povo. Paulo diz: “Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos?” (1Co 6:3). E Judas declara que “a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, Ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia” (Jd 6).

Ao fim dos mil anos, ocorrerá a segunda ressurreição. Então os ímpios ressuscitarão dos mortos, comparecendo perante Deus para a execução do “juízo escrito”. Assim, o escritor do Apocalipse, depois de descrever o ressurgir dos justos, diz: “Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos” (Ap 20:5). A respeito dos ímpios, Isaías declara: “Serão ajuntados como presos em masmorra, e encerrados num cárcere, e castigados depois de muitos dias” (Is 24:22, itálico acrescentado) (O Grande Conflito, p. 660, 661).