Segunda-feira
30 de março
Ele resgata da sepultura
É Ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que resgata a sua vida da sepultura e o coroa de bondade e compaixão. Salmo 103:3, 4

Eu estava com uma cirurgia agendada para sexta-feira. Seguindo os conselhos de algumas amigas, solicitei que fosse adiada para segunda. Como eu participava de um grupo denominado “Entre Amigos”, da Igreja Central de Porto Velho, Rondônia, decidi participar de um acampamento que estava planejado para o fim de semana.

Ainda não conhecia a turma toda. Acabei me aproximando mais da Raquel e da Cátia. Soube que a Cátia estava um pouco ansiosa, pois passaria por uma cirurgia de retirada de tireoide também na segunda-feira, e a Raquel a acompanharia, mas não falamos sobre o local e o horário. No grupo, combinamos que colocaríamos as informações para que pudéssemos acompanhar os procedimentos uma da outra e receber orações.

Na segunda-feira entrei no hospital às 9 horas. Estava me sentindo estranha e desconfortável. Fui acomodada no meu apartamento. Minhas filhas Kelen e Katleen me acompanhavam. Por um momento a Kelen precisou sair do quarto. Foi quando entrou uma enfermeira e me aplicou um medicamento na veia. Comecei a me sentir muito mal, com náuseas, tontura, calafrio e taquicardia. Reclamei dos sintomas, mas ela não deu atenção. Apenas me disse que eu devia informar o médico quando ele chegasse e saiu do quarto.

Percebi que estava a ponto de desmaiar. Minha filha Katleen, com apenas dez anos de idade, ficou assustada, sem saber o que fazer. Eu me esforcei para chegar ao banheiro. Enquanto isso, ouvi uma voz perguntando por mim. Com muita dificuldade, consegui voltar para a cama. Vi que era Raquel. Ela estava acompanhando a Cátia que, providencialmente, estava no apartamento ao lado do meu. Percebendo a situação de emergência, ela começou a orar. Quando descrevi meus sintomas, Raquel notou que eu estava com edema de glote. Imediatamente chamou a equipe de enfermagem, mas ninguém comunicou a situação à médica de plantão, alegando que ela estava em horário de repouso. Minha amiga começou a gritar que eu estava morrendo. Sem forças, desfaleci.

Quando acordei, já era noite. Minhas filhas, sobrinhas e sobrinhos estavam no quarto. Eu me senti profundamente grata a Deus, pois sabia que só estava viva por uma intervenção divina. O adiamento de minha cirurgia fez com que eu conhecesse no fim de semana a pessoa que Deus usou para me salvar, a Raquel. Sua vivência em hospitais possibilitou que ela reconhecesse meus sintomas e agisse rapidamente.

Não importa o que esteja acontecendo com você, confie em Deus. Ele resgata sua vida da sepultura e a coroa de bondade e compaixão.

Sônia Maria dos Santos Pereira