A questão da identidade é muito importante, especialmente em nossos dias. Vivemos em uma sociedade que procura ditar gostos, atitudes, opiniões e preferências. Nesse sentido, alguns chegam a defender que não existe autenticidade verdadeira.

Frequentemente somos bombardeados por propagandas e discursos que divulgam produtos, ideias e filosofias contrárias aos preceitos bíblicos e que procuram nos influenciar sutilmente. Temos nisso uma ameaça perceptível relacionada à nossa identidade. Cabe então questionar: É possível ser um cristão genuíno em um pântano de falsidades?

É um grande desafio ser cristão em uma sociedade que tenta invadir as entradas de nossa alma para impor o que devemos pensar, falar, fazer e escolher. Por outro lado, é essencial acreditar na força da contracultura divina. Ou o poder do evangelho é libertador, ou somos apenas marionetes da sociedade, sem autenticidade alguma. Ou acreditamos na afirmação de Cristo, “e conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (Jo 8:32), ou seremos “crentes descrentes”, uma condição absurda!

Graças ao sangue libertador de Jesus Cristo podemos desenvolver uma identidade real. As Escrituras dizem que somos filhos do Rei do Universo, que estamos aqui de passagem e vamos, em breve, desfrutar uma vida plena e completa no lar celestial. Aceitar esses fatos encontrados na Bíblia faz muita diferença. Ao conhecer nossa origem (quem somos) e nosso destino (aonde estamos indo), nós nos tornamos conscientes de nossa identidade e de nosso propósito. Lembre-se de que Cristo é capaz de romper qualquer corrente e círculo vicioso que aprisione você, desde que você permita que a identidade Dele se una à sua.