Naquela manhã, João acordou e se colocou de joelhos ao lado da cama. Ele queria falar com Deus a respeito do seu dia e começou dizendo: “Senhor Jesus, quero entregar toda a minha vida em Tuas mãos. Faça dela o que quiseres. Mas, Deus, deixa que eu cuido daquele assunto do namoro. Tudo bem?” Possivelmente você nunca tenha ouvido alguém orar assim. Eu também não, mas já vi muita gente agir dessa forma. Entregar parcialmente a vida a Deus é a mesma coisa que não entregar.
Deus espera receber seu ser por completo. Ele inspirou Moisés a escrever: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças” (Deuteronômio 6:5). O profeta fez questão de repetir a palavra “todo”, e suas variações, para não deixar dúvidas nos leitores.
Alguns cristãos acreditam que podem entregar a vida a Deus da seguinte forma: “Senhor Jesus, entrego a minha vida a Ti, com exceção do meu computador, meu namoro e meu celular.” Isso é impossível!
Como pastor, já fiz muitos apelos em meus sermões e vi muitas pessoas se levantarem chorando e afirmando que estão entregando a vida a Cristo. Essa é uma grande decisão e deve ser tomada por todos nós a cada dia da nossa existência, mas precisa ser levada para a vida prática. Entregar-se a Deus é mais que chorar, falar ou, com emoção, cantar uma música na igreja.
O que precisamos entender é que quando Cristo faz uma reviravolta em nossa vida, Ele está querendo nos abençoar, nos proteger e nos salvar. A promessa é que se deixarmos Jesus estar conosco em todos os nossos caminhos, Ele nos orientará em cada passo que dermos. A ênfase do texto de hoje recai sobre o fato de que é o próprio Deus que torna reto e plano o caminho daqueles que submetem a vida a Seu senhorio.
Que tal terminarmos a meditação de hoje fazendo juntos uma oração? Abra o coração e faça este convite sincero: “Entra em minha vida, Senhor Jesus, endireita os meus caminhos. Amém.”