Em uma recente viagem de Fayetteville, Carolina do Norte, para Oakland, Califórnia, meu esposo e eu desfrutamos as planejadas férias de Natal com nossos filhos e netos, além de uma visita a minha mãe e parentes em Ohio. Fizemos as malas com cuidado. Em lugar da bolsa, eu usei um objeto que poderia ser usado ao redor do pescoço, contendo os documentos de identidade e do plano de saúde, juntamente com nosso dinheiro.
Os implantes no meu joelho ativaram o alarme do dispositivo de segurança do aeroporto. Um funcionário me pediu que removesse o objeto pendurado no meu pescoço. Depois, ele se concentrou no meu esposo. Outro agente me fez passar pelo sistema de raio X a fim de confirmar se eu tinha, realmente, joelhos artificiais. Por fim, disseram que podíamos entrar na área de embarque/desembarque.
Embora tanto meu esposo quanto eu tenhamos problemas médicos, queríamos viajar de qualquer maneira. Não nos importamos de passar pelos procedimentos de segurança no check-in. Sabíamos que estar com nossos queridos valeria o desconforto e as inconveniências da viagem.
Depois de semanas desfrutando o tempo com os familiares, chegou a hora de retornar para casa. Enquanto refazíamos as malas, não conseguimos encontrar nossas identidades e cartões do plano de saúde.
Procuramos desesperadamente. Sem nosso nome em documentos oficiais, não havia possibilidade de embarcar no avião e chegar a nossa casa. Sem a carteira de habilitação, como provar nossa identidade? Pai, orei, sei que tens um plano mestre. Mostra-nos qual é. Soubemos que podíamos confirmar a identidade de outra maneira. A firma da hipoteca tinha cópia da nossa carteira de habilitação e nos passou cópia por fax. Depois de fazer vários telefonemas para a empresa aérea, conseguimos confirmar nossa reserva para o retorno!
Mais uma vez, o funcionário da segurança nos pôs de lado no aeroporto. Seu supervisor se aproximou e nos perguntou: “Vocês tomam algum medicamento? Neste caso, preciso ver os frascos e os seus nomes sobre eles.” Quando ele leu os nomes nos frascos, permitiu que passássemos pelo portão.
Assim como aconteceu nessa viagem, estou disposta a suportar qualquer inconveniência de “percurso” na jornada rumo ao Céu. Naquela primeira manhã da ressurreição, desejo poder me levantar e entrar no reino com meu Senhor, porque Ele terá escrito meu nome no livro da vida do Cordeiro.
Betty Glover Perry