Certa vez, em um dia chuvoso, eu, Everton, e meu amigo gastamos um bom tempo tentando salvar o campo de futebol do sítio em que eu morava. Quando a chuva parou, resolvi aproveitar a oportunidade para cortar a grama. No final do dia, pedi para meu amigo recolher os materiais de cortar grama, enquanto eu me encarregava das ferramentas que usamos para cavar buracos para drenar a água do campo.
De repente, ouvi um grito de dor e desespero, como em um filme de terror. Era meu amigo. Corri o mais rápido que pude. Pensei que ele tivesse levado uma picada de cobra. Quando cheguei, vi que se debatia na grama molhada, mas não havia nenhuma cobra por perto. Na época, ele tinha 12 anos. Então, rapidamente, entendi a situação. Ele estava sendo eletrocutado, pois havia se esquecido de tirar o cortador da tomada, e o fio que tentava enrolar em seu braço estava desencapado em algum ponto.
Contrariando as orientações de segurança, resolvi puxá-lo rapidamente e com força. Quando fiz isso, também levei um choque. Apesar disso, segurei ele nos braços e o retirei do local.
Já em segurança, abracei-o, e ele começou a chorar. Sua mãe chegou rapidamente, mas, mesmo assim, ele demorou para se acalmar. As primeiras palavras que disse foram: “Eu pensei que nunca mais fosse ver minha mãe.” E a mãe o abraçou e disse: “Está vendo, meu filho? É por isso que eu sempre digo que temos que estar preparados, pois não sabemos o dia nem a hora!”
O verso de hoje nos convida a buscar o Senhor enquanto podemos encontrá-Lo. Não sabemos quando Jesus voltará nem qual será nosso último dia de vida. Precisamos estar preparados. Sendo assim, sem demora, entregue sua vida a Cristo, pois Ele é o caminho da salvação, o Doador da vida eterna.