Sábado
10 de junho
Exaltando a lei
A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma. Salmo 19:7

“Até que o céu e a Terra passem”, disse Jesus, “nem um i ou um til jamais passarão da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5:18). Por Sua obediência à lei, Cristo testificou do caráter imutável da mesma e provou que, por meio de Sua graça, ela podia ser perfeitamente obedecida por todo filho e filha de Adão. Ele declarou no monte que nem o pequenino “i” seria omitido da lei até que tudo se cumprisse – tudo quanto diz respeito ao ser humano, tudo quanto se relaciona com o plano da redenção. Ele não ensina que a lei deva ser anulada, mas fixa o olhar no mais remoto horizonte humano, e assegura-nos de que até que esse ponto seja atingido, a lei conservará sua autoridade, de modo que ninguém julgue que Sua missão fosse abolir os preceitos da lei. Enquanto o céu e a Terra durarem, os santos princípios da santa lei de Deus permanecerão. Sua justiça, “como as grandes montanhas” (Sl 36:6), continuará fonte de bênção, difundindo torrentes para refrigerar a Terra.

Como a lei do Senhor é perfeita, portanto imutável, é impossível aos seres humanos pecadores satisfazer, por si mesmos, a norma de sua exigência. Foi por isso que Jesus veio como nosso Redentor. Era Sua missão, mediante o tornar as pessoas participantes da natureza divina, pô-las em harmonia com os princípios da lei celestial. Quando abandonamos nossos pecados e recebemos a Cristo como nosso Salvador, a lei é exaltada. O apóstolo Paulo pergunta: “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes confirmamos a lei” (Rm 3:31).

A promessa do novo concerto é esta: “Porei no seu coração as Minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei” (Hb 10:16). Embora o sistema de símbolos, que apontava para Cristo como o Cordeiro de Deus que iria tirar o pecado do mundo, tenha sido anulado com Sua morte, os princípios de justiça contidos no Decálogo são tão imutáveis como o trono eterno. Nenhum mandamento foi anulado, nem um i ou um til foi mudado. Os princípios que foram dados a conhecer ao ser humano no Paraíso como a grande lei da vida existirão, imutáveis, no Paraíso restaurado. Quando o Éden voltar a florir na Terra, a lei divina do amor será obedecida por todos debaixo do Sol (O Maior Discurso de Cristo, p. 49-51).