Sábado
05 de março
Feridas
O SENHOR diz: “Venham, pois, e vamos discutir a questão. Ainda que os pecados de vocês sejam como o escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, eles se tornarão como a lã.” Isaías 1:18

Feridas na pele são um sinal da luta interna do corpo contra um vírus ou germe. Os glóbulos brancos reconhecem um perigo, e o sistema imunológico é ativado e começa a lutar. Às vezes, a luta se manifesta como feridas brotando na pele. Alguns acreditam que elas também são um sinal de que o corpo está precisando de purificação por causa de toxinas presentes devido a uma dieta imprópria ou outros problemas do estilo de vida.

As feridas são feias e doloridas. Elas tendem a aparecer em lugares que são inconvenientes e podem, às vezes, chamar atenção indesejada e causar constrangimento.

O pecado é como uma ferida apodrecendo. É um sintoma de um vírus vivendo e trabalhando em nós, um sinal de que cedemos nossos membros a uma fonte errada de energia, um sinal de que precisamos ser purificadas. Ele também é um sinal de que, mesmo que tenhamos dedicado nossa vida a Deus, ainda assim precisamos ser sóbrias e vigilantes contra as artimanhas do maligno.

As boas-novas são que, assim como as feridas podem ser curadas de dentro para fora, assim também acontece com o pecado. Deus disse aos israelitas que os pecados deles haviam se tornado como “ferimentos que não podem ser fechados” para mostrar a necessidade que tinham da presença restauradora Dele.

Uma ferida não pode curar a si mesma. O sistema imunológico do corpo precisa se envolver, ou, se a situação exigir, precisamos de cuidados médicos. Da mesma maneira, não podemos curar o pecado. Precisamos do Espírito Santo para nos convencer de nossa pecaminosidade (Jo 16:8) e da graça de Deus para fornecer nossa libertação e salvação (Is 1:18). Precisamos do sangue que foi derramado por nós por meio de Cristo Jesus (Hb 9:11, 12). Sem esses, o problema do pecado persistirá.

Deus deu aos israelitas, e a nós também, uma solução para esse dilema. Eles precisavam ir, seja qual fosse a condição deles, e apresentar sua questão a Deus. Se eles assim o fizessem, o pecado deles, não importava o quanto fosse terrível, se tornaria tão branco quanto a neve. Vamos aceitar, hoje, a oferta restauradora de Deus.

Greta Michelle Joachim-Fox-Dyett