Ficar é um fenômeno que surgiu nos anos 1980. Trata-se de um relacionamento superficial, sem compromisso nem aliança. Posso afirmar que esse tipo de relacionamento não satisfaz quem procura integridade e decência. Muitos jovens se tornam vítimas de propaganda enganosa e acham que ficar é a norma.
Dentre as nossas necessidades básicas estão a de sermos amados e aceitos. Buscamos pertencer a um grupo e ansiamos por intimidade. No entanto, no ficar, a única coisa que conta é o prazer do momento. E, basicamente, o único estímulo é a aparência física. Como vivemos numa sociedade hedonista, ou seja, voltada ao prazer, muitos jovens entregam o corpo a outra pessoa apenas pelo prazer do momento.
Jovens que queimam as etapas se veem numa situação artificial e se entregam à manipulação erótica. O ficar é oposto à ideia de compromisso e produz um padrão mental de troca de parceiros. Com isso, prepara-se a estrada para o adultério no casamento. Os que vivem “ficando” não acham graça em um compromisso duradouro.
Na experiência de “ficar” sempre alguém se machuca. Ficar pode ser uma conquista. Ganha-se a batalha da popularidade, mas perde-se a guerra pelo respeito. A pessoa que aceita “ficar” rebaixa seu valor e acaba se desqualificando para relacionamentos sérios e edificantes.
Em Provérbios 6:27, a sabedoria pergunta: “Pode alguém colocar fogo no peito sem queimar a roupa?” A resposta é óbvia. Relacionamentos superficiais, temporários e descomprometidos aumentam as chances de ferimentos emocionais mútuos. Além disso, há sempre uma pessoa mais envolvida do que outra. No rompimento, ela sofrerá mais.
Jovem, seu valor é alto demais para vender-se a um preço tão baixo. Jesus é o maior argumento contra o ficar. Nunca aceite ser degradado à condição de objeto de prazer irresponsável. Você foi comprado por um preço infinito.