Eu gosto de planejar. Gosto de ter uma ideia geral de como as coisas vão acontecer. Basicamente, eu gosto de ordem. Por outro lado, sou realista o suficiente para perceber que meus planos podem mudar e que talvez eu precise ser flexível quanto a isso.
Um dia, em julho, eu estava terminando rapidamente minhas tarefas no centro de cirurgia ocular, quando recebi uma mensagem de texto do meu marido, pedindo que eu telefonasse para ele o mais rápido possível. Liguei, e ele me disse que o presidente da igreja daquela região queria se encontrar conosco, os dois. Brincando, perguntei ao meu marido pastor: “Querido, o que você fez? Acho que estamos encrencados!”
No dia seguinte, nos encontramos com o presidente e descobrimos que ele queria que eu orasse, porque ele estava me oferecendo o cargo de diretora do Ministério da Mulher em nossa região geográfica. Nós oramos, é claro, e eu humildemente concordei em assumir aquela nova responsabilidade.
Assim que a comissão regional votou em mim no mês de agosto, já comecei a trabalhar. A “planejadora” que habita em mim iniciou a todo vapor. Planejei dois congressos de mulheres que aconteceriam em breve, em dois finais de semana consecutivos. As datas estavam chegando, e eu tinha muita coisa para fazer.
O primeiro congresso, para 250 mulheres de língua espanhola, ocorreu sem nenhum problema. Que final de semana abençoado, bonito e ensolarado! Respirei aliviada enquanto me preparava para o fim de semana número dois, planejado para 260 mulheres de língua inglesa. Na verdade, eu estava me sentindo bastante confiante, visto que todas as decorações do congresso já estavam prontas desde o congresso anterior.
Foi aí que aconteceu. Recebi um e-mail aleatório na terça-feira antes do congresso. “Quais são seus planos para o Matthew?” Matthew? Quem é Matthew? Respondi, com uma risadinha. Mas eu parei de rir quando recebi a resposta dizendo que o furacão Matthew estava indo para a Costa Leste e que provavelmente passasse pela Carolina do Norte – sim, você adivinhou – no fim de semana do congresso.
Não há nada como uma emergência para nos colocar de joelhos, pedindo que Deus esteja em pleno controle.
{ Cindy Mercer }