Quarta-feira
17 de novembro
Graça excelsa
Pela graça vocês são salvos. Efésios 2:5

“Amazing Grace” é um dos hinos mais amados de várias gerações. Publicado pela primeira vez em 1779, é o mais gravado de todos e adaptado para vários estilos de música.

Seu autor, John Newton, nasceu em Londres, em 1725. Ele havia se tornado traficante de escravos. Certo dia, guiando seu navio em uma grande tempestade, sentiu-se tão desamparado que, pela primeira vez, clamou pela graça de Deus.

Newton se converteu. Tempos depois, abandonou o tráfico, tornou-se um pastor anglicano e autor de muitos hinos cristãos.

Na década de 1990, Bill Moyers dirigiu um documentário chamado Amazing Grace, contando a história de John Newton e as circunstâncias nas quais ele escreveu esse hino. Ele sugere que John tenha se inspirado nas canções de lamentos que ouvia dos negros escravos nas tristes viagens, ao compor sua melodia.

No documentário, Judy Collins, Jessye Norman e outros cantam o hino e partilham seu impacto na vida de pessoas perdidas.

Uma das cenas mais marcantes foi gravada no estádio de Wembley, Londres, onde grupos musicais, principalmente bandas de rock celebravam as mudanças na África do Sul. Por algum motivo, Jessye Norman, uma cantora de ópera, fora convidada para a última apresentação.

Imagine o ambiente. Durante 12 horas, grupos como Guns’n Roses haviam atordoado a multidão alterada por álcool e drogas, com gritos e palavras de ordem. Enquanto a multidão gritava pedindo bis, lentamente, a majestosa afro-americana, com um esvoaçante dashiki africano, cruzou o palco. A multidão nervosa insistia pedindo Guns’n Roses. O clima era tenso.

Sozinha, acapella, Jessye Norman começou a cantar os primeiros versos de “Amazing Grace”. Excepcionalmente, a barulheira começou a ceder.

Quando Jessye chegou à segunda estrofe: “A graça libertou-me assim, e meu temor levou”, os 70 mil fãs estavam mudos.

Na terceira estrofe, centenas de vozes se juntaram a ela, trazendo à tona a graça talvez esquecida num canto da memória.

O mundo tem sede de graça. John Newton a experimentou gradualmente até render-se totalmente a ela. Nunca perdeu de vista as profundezas das quais fora tirado. Ao escrever “um miserável como eu”, sabia quem havia sido.

Você já aceitou a salvação oferecida pelo sangue de Jesus? Que diferença essa graça excelsa tem feito em sua vida? Nunca a perca de vista!