Quarta-feira
27 de março
Inteligência de polvo
Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Tiago 1:5

O polvo tem oito tentáculos e olhos verdes com íris vertical. Gosta de ficar nas fendas das rochas, onde se esconde para caçar e fazer ninhos. Entre os moluscos, os cefalópodes (polvos e seus parentes) são os mais inteligentes. Eles demonstram essa “inteligência” ao escolher e improvisar com rapidez um esconderijo, quando precisam se orientar, caçar ou se reproduzir. Um polvo consegue fazer coisas muito interessantes. Eles já foram vistos até destampando um pote de vidro. Além disso, têm mais sensibilidade à dor do que os demais moluscos, experimentando o sofrimento em grau muito elevado.

Quem não gosta de ser reconhecido como inteligente? Durante muito tempo se mediu a inteligência pelo QI (Quociente de Inteligência). Hoje, isso já não tem tanta importância. Estudantes que brigam com os professores por causa de nota e que se matam – não praticam esportes, não cultivam amizades, só estudam –, para estar sempre na frente dos colegas, não são os mais bem-sucedidos na vida. Já os medianos, que equilibram o estudo com um pouco de esportes e uma vida social agradável, têm mais chances.

Inteligência não é só a capacidade de lembrar informações ou de realizar cálculos matemáticos complicados. Hoje, valoriza-se muito mais a maneira como a pessoa lida com o mundo ao seu redor. Uma pessoa de QI elevado que não consegue se controlar emocionalmente perde para alguém menos dotado, mas que controla suas emoções.

De qualquer maneira, Deus tem uma promessa para quem precisa de sabedoria para enfrentar algum tipo de sofrimento, ou para lidar com os problemas da física quântica. As promessas de Deus são reais. Conheço pessoas que aprenderam a ler na Bíblia e hoje fazem discursos em público.

Dizem que os maiores gênios não utilizaram 10% de sua capacidade mental. Se exercitarmos a mente e pedirmos sabedoria a Deus, Ele fará muito por nós. Pode ser que Ele não faça de você um especialista em matemática, mas o ensinará a viver.
E, pode crer, não há nada mais importante do que isso.