Segunda-feira
05 de novembro
Ir aonde Deus mandar
Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim. Isaías 6:8, ARA

Muitos anos atrás, quando era pré-adolescente, eu me tornei membro do Clube dos Desbravadores, um programa da igreja para adolescentes. Pouco sabia eu da influência duradoura que essa participação teria sobre minha vida inteira. Ainda recordo com carinho das várias experiências naquelas reuniões, como cantar o hino dos Desbravadores e memorizar a Lei, o Voto e o Alvo do Desbravador.

Ainda me lembro dos valores morais e sociais que me foram incutidos durante aquelas sessões de treinamento. Qualquer coisa positiva que eu já tenha feito deve ser creditada em grande medida, creio eu, ao Clube dos Desbravadores. A Lei do Desbravador desempenhou um papel essencial ao moldar minha vida. Diz assim: “A Lei do Desbravador ordena-me: (1) Observar a devoção matinal. (2) Cumprir fielmente a parte que me corresponde. (3) Cuidar do meu corpo. (4) Manter a consciência limpa. (5) Ser cortês e obediente. (6) Andar com reverência na Casa de Deus. (7) Ter sempre um cântico no coração. (8) Ir aonde Deus mandar.”

Encontrei, entretecidas nessa lei, claras diretrizes para uma vida cristã bem-sucedida. Embora eu tenha abraçado a lei completamente, há dois aspectos dela que se tornaram parte importante da minha vida, guiando minhas ações diárias – as duas últimas: ter sempre um cântico no coração e ir aonde Deus mandar.

Tenho, sinceramente, buscado a Deus para conservar Seus cânticos em meu coração; e Deus, fielmente, tem me despertado a cada dia com um cântico. Esse cântico, geralmente, permanece comigo ao longo do dia todo, criando para mim uma atmosfera de testemunho. Essa experiência se tornou tão significativa que vou para a cama todas as noites aguardando um cântico novo vindo de Deus a cada manhã.

Agradar a Deus é meu maior desejo. Tenho o privilégio de trabalhar numa universidade cristã. Conduzo meu trabalho com a consciência de que estou onde Deus me mandou estar. Considero meu trabalho um ministério. Assim, ao interagir com o corpo docente, os estudantes e os membros da administração, faço esforços deliberados para apresentar Cristo a cada um. Muitos alunos têm expressado apreço pelo refrigério espiritual que recebem por meio dessas experiências. Consequentemente, eu tenho sido abençoada.

Por que não manter um cântico no seu coração hoje e ir aonde Deus mandar?

Jacqueline Hope HoShing-Clarke