Há pessoas das quais ninguém sente falta quando vão embora. São tão pouco queridas ou tão “na delas” que não deixam saudade; não marcam. Outras, pior ainda: fazem e dizem coisas que despertam nos demais um sentimento de antipatia e rejeição. Você é assim? Pense um pouco antes de responder. Se a resposta for um claro “não”, tudo bem. Do contrário, você saberia dizer quais são as razões? 

Marcos, sobrinho de Barnabé, não foi capaz de suportar toda pressão e privação que pregar o evangelho requeria e, por isso, decepcionou o apóstolo Paulo. Pedro, para “ficar bem na fita”, apoiou as falsas doutrinas dos judaizantes, um grupo poderoso dentro da igreja na época. Ananias e Safira morreram na tentativa de obter prestígio perante uma comunidade que não chorou a morte deles. 

Algumas pessoas deixam um enorme vazio quando se vão; outras não. A sogra de Rute, por exemplo, era alguém de quem você sentiria falta. Rute optou por seguir Noemi em vez de ficar com os próprios familiares, gente com o mesmo sangue, religião e mesma origem cultural dela. 

O Deus que, por meio do bom testemunho de Noemi, tocou o coração de Rute foi o mesmo que transformou o caráter de João, irmão de Tiago. Ao encontrar-se com Jesus, ele deixou de ser o filho do trovão e se tornou o “discípulo amado”, alguém com um temperamento agradável dominado não mais pela ira, mas pelo Espírito de Deus. 

E você? Decida! É uma questão de escolha. A meta do cristão não é agradar os demais, deixar de ter opiniões próprias, ser passivo, bobo ou subserviente. Não. Jesus é o nosso exemplo. Ele não foi amado por todos, porque sempre Se posicionou pela verdade,mas respeitou e bendisse os que cruzaram o Seu caminho. Por isso, hoje, em vez de dizer a Ele: “Já foi tarde”, milhares de pessoas exclamam: “Jesus, volte logo!” Percebeu? Ele é Alguém que deixou e deixa marcas, Alguém que fez e faz a diferença. 

Creia em Jesus, pois Ele pode “fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o Seu poder que atua em nós” (Ef 3:20).