Segunda-feira
09 de maio
Jesus é minha rede de proteção
Eu sou a porta. Se alguém entrar por Mim, será salvo; entrará, sairá e achará pastagem. João 10:9

Um grito bem alto atraiu minha atenção ao quintal da vizinha. Algo estava deixando os robins (pássaros comuns nos Estados Unidos) muito irritados. Comecei a andar pelo meu quintal em direção ao barulho a tempo de ver um gavião enorme voando para o norte. Ele havia apanhado um filhote de robin.

Os pais do filhotinho gritavam desesperadamente enquanto perseguiam o gavião, voando agressivamente contra ele. A angústia deles foi em vão, pois o ladrão cruel voou para longe carregando o seu almoço; por fim, a mamãe e o papai passarinho desistiram e voltaram para seu ninho vazio.

Enquanto eu refletia sobre esse evento, lembrei-me do modo cruel como Satanás vai atrás de suas vítimas humanas. Ele não se importa se crianças são arrancadas dos braços dos pais, atraídos a prazeres momentâneos. Ele não se importa por fazer suas vítimas ficarem viciadas em drogas, álcool ou outros passatempos prejudiciais. Seu maior desejo é magoar a Deus fazendo com que os seres humanos se voltem contra o seu Criador.

No evangelho de João, Jesus diz que o ladrão vem para roubar, matar e destruir. Nosso Senhor nos promete que Ele veio nos resgatar das garras de Satanás. Ele também promete dar às vítimas de Satanás uma vida abundante (Jo 10:10).

Pássaros vivem sua vida instintivamente. Os pássaros robins reconstruirão seu ninho no mesmo lugar, e seus filhotes continuarão sendo roubados por gaviões, cobras que sobem em árvores ou esquilos. Porém, ao contrário desses pais desafortunados ou seus filhotinhos, temos uma escolha. Não vivemos governados por instinto; temos um cérebro que nos mostra maneiras de evitar o ataque do inimigo. Podemos nos esconder na rede de proteção que Jesus fornece — a segurança de Suas asas — ou podemos sair e tentar vencer Satanás por nossas forças. Isso, contudo, é uma batalha sem esperança, pois o ser humano não tem poder em si mesmo para vencer a guerra contra o mal.

Depois de lutar muito, percebemos que há um modo melhor. Não temos que trocar nossa vida eterna pelos prazeres passageiros do aqui e agora. A vitória será nossa quando deixarmos Deus batalhar por nós. Ele certamente vencerá, então precisamos nos entregar à Sua liderança e aceitar o dom da vida eterna. No final das contas, é isso o que importa.

 

Patrícia Cove