Segunda-feira
21 de abril
JESUS MORREU POR NÓS
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16

Jesus morreu há quase 2 mil anos, quando nem sequer éramos nascidos. Como então podemos dizer que Ele morreu por nossa causa, se nem estávamos neste mundo? A questão é que Jesus não foi apenas um mártir de uma causa política, como Tiradentes, relembrado hoje. Ele nasceu com o objetivo de morrer, pois esse era o preço exigido por nossa salvação.

Tudo começou no dia em que Adão e Eva comeram do fruto proibido por Deus e, com isso, trouxeram o sofrimento para a humanidade. A partir daquele dia, a raça humana estaria condenada. A lei de Deus era clara: quem comesse do fruto proibido morreria para sempre. É evidente que não fomos nós que comemos do fruto, mas herdamos as consequências do erro de nossos primeiros pais.

Agora, não se apresse em resumir tudo a um folclore vulgarmente chamado de “estória da maçã”. Por trás do fruto proibido, há algo muito mais significativo, do qual o ato de desobediência se tornou um sinal emblemático. Ignorar isso e ver o Gênesis como uma alegoria é desmentir
o próprio Jesus, que veio salvar aqueles que estavam condenados em Adão.

Pelos diálogos com Deus reproduzidos em Gênesis 3, podemos dizer que houve um arrependimento sincero por parte do casal transgressor. Porém, Deus não poderia ignorar a realidade legal do ocorrido. Sua lei havia sido quebrada, e a morte deveria ser a consequência.

No entanto, sendo um Pai de amor, Deus não podia deixar a humanidade na miséria eterna. Por coerência com Seu próprio caráter, Ele não alterou a lei, mas sofreu a penalidade no lugar daqueles que deveriam morrer. Foi por isso que, no tempo determinado pela profecia bíblica, Jesus, o Filho de Deus, veio à Terra para morrer em nosso lugar.

Ainda enfrentamos algumas consequências do erro de Adão: dor, envelhecimento e morte. Mas o caos não durará para sempre. O sacrifício de Cristo legou a essas misérias um caráter temporário. Se você crê em Deus, tudo de ruim que já experimentou um dia passará, e tudo de bom que desfrutou será apenas uma degustação do banquete que ainda está por vir. Essa é a promessa de Deus.