Sábado
15 de junho
JUGO DESIGUAL
Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? 2 Coríntios 6:14

No final da visita, uma irmã me pediu: “Pastor, reúna os jovens da igreja e me deixe contar a eles a minha história.” Quando jovem, ela começou a namorar um rapaz trabalhador, responsável, respeitador e bom filho. Mas havia um detalhe: não queria saber de religião. Contrariando os pais, ela decidiu se casar. Não demorou muito para entender como seria a vida dali em diante. Ela o convidava para ir à igreja, mas ele dizia: “Quando nos casamos, você já sabia minha opinião. Não me chame para ir à igreja.” 

Ela ia sozinha. Tudo ficou pior quando vieram os filhos. Sábado bem cedo ela arrumava os meninos. Quando estavam para sair, o pai entrava na sala com uma bola de futebol nas mãos. Entre o futebol e a igreja, as crianças quase sempre preferiam brincar com o pai. As semanas se transformaram em anos rapidamente. Os anos viraram décadas. E agora eu estava diante dela. Olhos cheios de dor e uma história de lutas severas. Dos quatro filhos, apenas um estava na igreja. Os outros andavam afundados na bebida e nas drogas. 

Você pode estar pensando: “Nem todas as histórias são assim. Eu tenho uma tia que se casou com uma pessoa que não era da igreja, depois foi batizada e hoje está firme na fé.” Então, por causa de um exemplo aparentemente bem-sucedido, você seria capaz de desconsiderar o conselho divino? E o que dizer de outras centenas de histórias de fracasso e dor? Você moraria em uma casa com 10% de chance de desmoronar? 

Se você está solteiro, procure alguém que ame a Jesus e goste da igreja. Está namorando alguém que não é da mesma fé? Ofereça um estudo bíblico. Fale francamente sobre as coisas que são inegociáveis para você. Pode ser que a pessoa entenda e abrace os mesmos valores. Mas, se isso não acontecer e você decidir avançar na relação, estará colocando na mesa de apostas o que de mais valioso alguém pode ter: o futuro. 

Em 14 anos de ministério, nunca conheci alguém que tenha se arrependido de seguir o conselho da Palavra, mas já conheci centenas de pessoas que gostariam de ter uma chance de voltar atrás e fazer como Deus orientou. Vale a pena seguir o conselho divino.