Quando o culto terminou, ela se aproximou: “Preciso que o senhor ore por mim, pastor. As coisas não estão indo bem.” O pastor quis saber o que estava acontecendo. A resposta da mulher foi: “Ah, pastor. Ore por mim, porque eu não tenho mais o meu marido. Não tenho dinheiro nem plano de saúde. Não tenho meus filhos por perto. Não está nada fácil.” O pastor orou, e eles se despediram.
Uma semana depois, a cena se repetiu. A mesma irmã se aproximou do pastor para pedir uma oração. A razão era a mesma. Ela fez questão de repetir: “É que não tenho mais o meu marido nem meus filhos por perto. Não tenho dinheiro nem plano de saúde.” O pastor orou novamente, sensibilizado pela situação da mulher. Mais sete dias se passaram. Ao final do culto, a senhora foi falar com o pastor mais uma vez. Ele a reconheceu e a surpreendeu com uma proposta: “Querida irmã, sei que a senhora tem enfrentado grandes perdas, mas, durante os próximos dias, que tal a senhora anotar em uma folha de papel aquilo que a senhora tem?” Ela concordou.
No culto seguinte, era o pastor quem procurava a mulher. “A senhora fez o que combinamos? Anotou o que a senhora tem?”, o pastor perguntou. Ela balançou a cabeça, dizendo que sim. Tirou um papel de dentro da Bíblia e começou a ler: “Eu tenho reumatismo, pedra nos rins, enxaqueca…” E a lista continuou.
Essa história bem-humorada serve para nos lembrar que cada um de nós tem lentes por meio das quais vê o mundo ao redor. Alguns só conseguem enxergar suas carências, dores e dificuldades. O pessimismo cega e impede de apreciar o que há de bom na vida. Assim como o salmista, devemos expressar nossa gratidão: “Senhor meu Deus! Quantas maravilhas tens feito!”
Você recebeu mais este dia para viver. Há uma folha em branco em suas mãos para ser preenchida como você bem entender. Aceita um conselho? Conte as bênçãos. Encha sua memória, seus lábios e seu coração de gratidão ao Eterno por tudo o que Ele já lhe deu. Isso faz um bem enorme! Experimente.