Segunda-feira
10 de dezembro
Liberdade religiosa
Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor. Josué 24:15, NVI

A liberdade é um dos direitos humanos básicos que temos a tendência de valorizar só depois de perdê-la. Pouco depois do fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), medidas importantes foram tomadas para evitar que tal catástrofe acontecesse novamente. A Organização das Nações Unidas (ONU) foi criada em 24 de outubro de 1945 para servir como uma entidade intergovernamental promotora da cooperação internacional. Em 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral da ONU, realizada em Paris, adotou a “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, com 30 artigos, reconhecendo a dignidade e o valor inerentes à pessoa humana e afirmando seus direitos e suas liberdades fundamentais.

No tocante à liberdade religiosa, o Artigo 18 da Declaração afirma: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.” Desrespeitando o conteúdo desse artigo, alguns grupos religiosos fundamentalistas ainda condenam com pena de morte aqueles que deixam suas fileiras e as pessoas que os incentivam a fazê-lo.

Profundamente preocupada com as manifestações de intolerância, a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem a tradição de promover a liberdade religiosa e, em tempos recentes, tem organizado diversos “Festivais de Liberdade Religiosa” ao redor do mundo. A liberdade de consciência e religião precisa ser concedida a todos. Josué estava plenamente comprometido em “servir ao Senhor” e incentivou os outros a fazê-lo. Ao mesmo tempo, permitiu que aqueles que estavam sob sua liderança seguissem o próprio caminho, a despeito das consequências negativas (Js 24:15).

Devemos ser gratos ao Senhor e àqueles que abriram caminho para a liberdade religiosa que tantas partes do mundo desfrutam atualmente. Contudo, precisamos ser conscientes de que agora o estandarte da liberdade religiosa está em nossas mãos. Oremos e trabalhemos para ajudar as regiões do planeta que ainda não a possuem.