Terça-feira
27 de agosto
Livro perdido
Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. Mateus 7:1, 2

Meu esposo e eu íamos para Toronto, Ontário, para surpreender a mãe dele no aniversário de setenta e cinco anos dela. Sempre compro exemplares extras do livro devocional do Ministério da Mulher para distribuir como presente. Eu sabia que Jen, minha sobrinha, estava passando por um momento difícil, então separei para ela o último exemplar do livro devocional que eu tinha. Escrevi seu nome no livro, assinei e datei. Jen ficou bem animada quando recebeu seu presente. Eu sabia que Jen acreditava em Deus e que tiraria força das experiências inspiradoras compartilhadas no livro por suas irmãs em Cristo.

Jen levou o devocional para o trabalho, para ler no intervalo. Ela apreciava as leituras diárias e se alegrava por Deus falar com ela por meio daquelas páginas. Depois de ler os devocionais de cada dia, Jen colocava o livro no canto da mesa. Um dia, quando Jen procurou o livro, não o encontrou. Surpresa, ela procurou em todo o seu posto de trabalho, mas não encontrou. No dia anterior, Jen havia trabalhado no turno da noite, com outros funcionários. Ela se aproximou desses colegas para perguntar se alguém havia “tomado emprestado” seu livro devocional. Ninguém tinha visto o livro. Desanimada, Jen relatou o incidente a seu supervisor, que enviou um e-mail para a equipe perguntando se alguém tinha visto o livro ou levado por engano. Em caso afirmativo, eles deveriam devolvê-lo. Os dias se transformaram em semanas, e o livro não apareceu. Jen finalmente me ligou e contou sobre o incidente. Eu estava pronta para julgar o culpado desconhecido, pois o livro não ganharia pernas e sairia sozinho!

Quase imediatamente “ouvi” uma voz suave e silenciosa me dizendo que tudo estava bem. De fato, o desaparecimento do livro pode ter sido algo bom para alguém. Mudei minha perspectiva de julgamento.

– Eu vou pegar outro livro – assegurei a Jen. – E quem sabe? Talvez mais alguém precise de Deus em sua vida, e esse livro poderá abençoá-la!

Nós duas rimos e começamos a louvar a Deus, esperando que o livro estivesse nas mãos de alguém que precisava dele mais do que Jen.

A Deus seja a glória pelo que eu acredito que foi uma bênção dupla!

Sharon Long Brown