Uma noite de quarta-feira, eu estava administrando medicação à minha mãe, que estava com cem anos de idade, e as luzes se apagaram. Naquele momento, tudo estava quieto e muito escuro. Parei, imóvel, e olhei ao redor. Pensei em Jesus e Apocalipse 22:11. Mesmo no escuro, não entrei em pânico, pois sei que, quando Ele vier, não será um evento silencioso (1Ts 4:16). Olhei pela janela e vi que todo o bairro estava escuro.
Refletindo algum tempo depois sobre as luzes que se apagaram, perguntei a mim mesma: Qual será o estado da minha vida espiritual quando as “luzes apagarem” para este mundo? Estarei pronta quando Jesus me chamar? As situações, muitas vezes, nos permitem procrastinar até um momento mais adequado, mas não para o último “apagar de luzes”, que será o fim. Quando Jesus retornar, Ele dirá: “Aquele que é injusto, imundo, justo e santo, deixe-o permanecer como tal”. Então, de fato, as escolhas que faço hoje determinam meu destino final. Com cada decisão, quero escolher a vida eterna. Isso me traz à mente o Sr. “O”, que é um parente, amigo e vizinho dedicado. Ele é simpático e é muito respeitado. Ele cumprimenta a todos com um sorriso, e é cumprimentado com muito amor e admiração. Em várias ocasiões, pedi que o Sr. “O” fizesse o culto conosco. Todas as vezes, ele deu uma desculpa para não participar. Uma vez, ele disse que viria. Quando liguei para confirmar, ele avisou que estava muito ocupado. Fiquei decepcionada com a decisão dele, porque testemunhei como Deus o abençoou e lhe deu uma nova vida libertando-o do alcoolismo, da doença e do desemprego. Eu estava julgando o Sr. “O”.
Então Deus, meu incrível Salvador, me aconselhou a não julgar o Sr. “O”, mas orar para que ele ouvisse a voz de Deus chamando. Agora oro para que o Sr. “O” não procrastine em aceitar o convite de Deus enquanto ele ainda tem oportunidade. Penso no texto que diz: “Se O buscarem, Ele deixará que O encontrem, mas, se O abandonarem, Ele os abandonará.” (2Cr 15:2). Portanto, também oro para viver a minha vida de uma maneira que reflita o caráter de Deus.
Que cada uma de nós ande na força da maravilhosa graça de Deus, para que sejamos encontradas dignas de Sua bênção quando as últimas “luzes apagarem” para este mundo pecaminoso.
Sylvia Giles Bennett