Francisco está em estado terminal no hospital. Seu problema é cirrose. A doença foi adquirida depois de muitos anos consumindo bebidas alcoólicas. Ao ser visitado pelo pastor, ele se mostrou chateado com Deus por ter permitido que ele sofresse com aquela enfermidade. Para Francisco, Deus estava sendo injusto por “amaldiçoá-­lo” assim. Você acha que Francisco tem razão em estar com raiva de Deus?

O sofrimento de Francisco, e de muitas outras pessoas, sobreveio como uma consequência de suas decisões erradas ao longo de muitos anos. É injusto culpar a Deus ou dizer que foi “amaldiçoado pelo Céu” em circunstâncias semelhantes.

As maldições divinas não são fruto de ira descontrolada ou ódio. O Pai celestial não age como os humanos. As maldições, às quais o provérbio de hoje se refere, são as consequências das decisões humanas de desobedecer aos mandamentos divinos.

Moisés escreveu um texto esclarecedor sobre isso: “Prestem atenção! Hoje estou pondo diante de vocês a bênção e a maldição. Vocês terão bênção, se obedecerem aos mandamentos do Senhor, o seu Deus, que hoje lhes estou dando; mas terão maldição, se desobedecerem aos mandamentos do Senhor, o seu Deus, e se afastarem do caminho que hoje lhes ordeno, para seguir deuses desconhecidos” (Deuteronômio 11:26-28).

Encontramos nas Escrituras muitos episódios que ilustram essa verdade. O ataque babilônico a Jerusalém, por exemplo, foi resultado da vaidade do rei Ezequias, que em vez de apresentar aos visitantes o Deus que o curou, preferiu ostentar a riqueza acumulada. Além disso, os descendentes desse rei continuaram desobedecendo a Deus, o que resultou na destruição da cidade.

Quando o homem decide descumprir os mandamentos do Céu, está fechando o caminho para a graça e misericórdia divina e abrindo o caminho para as consequências maléficas de suas ações.

Deus deixou Seus mandamentos em palavras muito claras nas Escrituras. Você e eu temos a possibilidade de escolher por quais caminhos seguiremos. O que acontecerá depois dessa escolha deve ser encarado como nossa responsabilidade. Deus não lança sobre ninguém maldições arbitrárias; apenas permite que colhamos os frutos de nossas escolhas. Sendo assim, escolha as bênçãos!