Um amigo deixou uma mensagem no telefone para nos informar que sua esposa, a quem havíamos visitado no hospital alguns dias antes, falecera. Disse também que já haviam sido feitos os arranjos para o funeral, a data fora marcada, e ele esperava que estivéssemos presentes.
Naturalmente, sabíamos que isso era o mínimo que devíamos fazer, já que éramos considerados parte da família.
Enquanto visitávamos a família no dia do funeral, o dirigente da cerimônia, aparentemente, ordenou que cada veículo recebesse uma placa a fim de ser reconhecido como parte da procissão fúnebre. Enquanto a família enlutada prosseguia para a igreja, notamos que nosso veículo havia recebido a placa. Tínhamos, involuntariamente, entrado na fila com os outros veículos e agora não restava escolha a não ser seguir em frente.
Enquanto aguardávamos no carro que a procissão começasse, ouvimos pessoas que se aproximavam. De repente, alguém abriu a porta do nosso carro e deixou que duas pessoas entrassem (obviamente, alguém que viera para a cerimônia).
O que está acontecendo?, eu me perguntava. Quem são essas pessoas? Como é que podem fazer isso? Ficamos sabendo que os dois indivíduos – estranhos para nós – eram parentes da falecida. Precisavam de carona. Nosso carro foi escolhido para levá-los porque havia recebido a placa.
Logo soubemos que aquilo que ocorrera era prática costumeira naquela sociedade. Felizmente, para nós, essa era uma situação segura, e tudo saiu bem. Nossos passageiros não nos deram motivo de alarme ou temor.
Além disso, embora – àquela altura – não tivéssemos escolha quanto à questão, pudemos proporcionar um serviço muito útil. No fim, tivemos o privilégio de encontrar algumas outras pessoas e saber algo sobre a vida delas.
Estávamos no lugar certo, na hora certa, e fomos marcados para servir.
Como nos relacionamos com pessoas que Deus usa para nos tornar conscientes das bênçãos que podem ser nossas quando temos a disposição de experimentar o privilégio do serviço?
Entre na fila. Permita que a marquem para o serviço de Deus hoje.
Quilvie G. Mills