O matá-matá, como todos os seus parentes (cágados, jabutis e tartarugas), é pacífico e lento. Sua única defesa é a couraça, extremamente dura. É tão feio que poderia ser rotulado como o Frankenstein dos quelônios. Dois sulcos profundos atravessam a sua escura couraça dorsal, que apresenta escudos ásperos. A parte que cobre o ventre é estreita e tem o formato do fundo de uma canoa. O pescoço horrível parece uma tromba, sustentando na ponta a cabeça triangular que se prolonga na forma de um bico.

A boca enorme e os olhos pequenos se misturam com as franjas e pelancas enrugadas. Ele gosta de viver em águas paradas e às margens dos igarapés (rios) da Amazônia. Quando para sobre uma pedra para se aquecer ao sol, confunde-se com pedregulhos pontiagudos. Além de feio, o mal-encarado matá-matá fede lama podre. Quem não o conhece, pensa que saiu de alguma caverna antediluviana ou fugiu dos estúdios de George Lucas.

O profeta Daniel viu um bicho mais feio ainda do que o matá-matá. Ele o descreveu como um animal terrível e espantoso. Viu outros bichos também: um leão com asas de águia, um urso e um leopardo com quatro cabeças e quatro asas. Esses animais simbolizavam quatro reinos. O leão, Babilônia; o urso, Média e Pérsia; o leopardo, Grécia; e o animal espantoso, Roma. Esses reinos também foram representados pela estátua do capítulo dois de Daniel, feita de ouro, prata, bronze, ferro e barro.

Deus mostrou que haveria uma sucessão de reinos, e a história antiga confirma o cumprimento das visões de Daniel. Nabucodonosor, Ciro, Alexandre, o Grande, e César fizeram parte do drama, mas Deus é quem está no comando da história. Tudo isso confirma nossa fé e aumenta nossa confiança nas profecias que falam dos sinais da volta de Jesus. Elas mostram que Sua vinda está bem próxima. Fique de olho e compare os acontecimentos atuais com as profecias. Maranata! O Senhor logo vem.