Quando me tornei mãe e comecei a educar minhas duas filhas (hoje adultas), eu frequentemente pedia a Deus que me desse uma nota no final do dia. Queria saber se eu estava indo bem ou não no meu maternar. Senhor, ganhei um dez hoje? Ou foi um quatro? Eu teria ficado muito feliz com essa avaliação, pois estava me esforçando muito para ser uma boa mãe. Porém, muitas vezes eu me pegava contando quantas coisas ruins tinha feito com minhas filhas naquele dia. Assim, eu me desanimava e me maltratava, dando uma bela nota zero para mim mesma. Ser mãe pode ser muito cansativo, mas, quando acrescentamos o peso da dúvida e da autocondenação, pode se tornar autodestrutivo!
O Senhor me levou por um caminho de descobertas enquanto meu marido e eu educávamos nossas duas meninas. Nosso maior desejo era que elas amassem a Deus e quisessem ter um relacionamento pessoal com Ele. Sabendo que nossa influência como pais seria grande, passamos a ler livros sobre criação de filhos, a orar todos os dias pelas meninas e a nos esforçarmos para ensiná-las e para sermos um modelo de cristãos para elas. Sabíamos que precisávamos aprofundar nosso próprio relacionamento com Cristo a fim de que essas coisas pudessem ser possíveis. No entanto, ainda tínhamos que descobrir uma parte que todos nós tememos, mas ainda assim respeitamos sobre Deus: o livre-arbítrio. Não importa quão “perfeitamente” eduquemos nossos filhos, Deus concedeu a todos o livre-arbítrio. O maior medo que temos é de que nossos filhos O rejeitem.
Infelizmente, essa é uma realidade triste para todos os pais. No entanto, ela nos mantém sempre orando por nossos filhos, nunca desistindo deles e esperando que eles escolham o que sabemos ser a vontade de Deus para eles.
Hoje, já não peço mais a Deus uma nota para as minhas habilidades como mãe; peço a Deus que Ele continue sendo Deus. Peço que faça o que Ele faz de melhor: encontrar ovelhas perdidas. Faço essa mesma oração por todos que têm filhos que não estão nos caminhos do Senhor. Oro para que as ovelhas perdidas sejam encontradas. Oro para que os filhos perdidos desejem algo melhor do que o que estão experimentando atualmente. Oro para que cada um deles seja como o filho pródigo da parábola contada por Jesus e diga: “Vou me arrumar e voltar para o meu pai.”
Lee Lee Dart