As férias haviam acabado, e era hora de as meninas voltarem para o internato. Estávamos saindo de Recife para a Faculdade Adventista da Bahia, onde minhas filhas estudavam. Arrumamos tudo e colocamos as malas em cima do carro. Para nós, estava tudo bem ajeitado.

De repente, o telefone tocou. Olhei para o celular e ouvi um barulho vindo do lado de fora. Achei estranho. Quando olhei novamente, vi que a corda que prendia a bagagem estava solta e uma das malas havia caído. Fizemos uma oração e voltamos, com muita confiança de que Deus nos ajudaria a encontrar a mala que havia caído.

Retornamos uns 40 km até que vi o saco que envolvia a mala no chão. Parei e começamos a procurar. Uma mulher percebeu que estávamos procurando algo e correu em minha direção.

– A senhora está procurando uma mala? – ela perguntou. – Eu vi quando um caminhoneiro parou e pegou sua mala. O caminhão era todo branco.

Agradecemos e continuamos voltando. No caminho, encontrei um caminhão, mas não era branco. Perguntei assim mesmo ao motorista se ele sabia de alguma mala. Ele respondeu que não, mas disse que tinha um amigo cujo caminhão era branco
e que poderia telefonar para ele. Na ligação, descobrimos que o motorista do tal caminhão branco tinha parado em um posto de combustível para almoçar, a uma boa distância dali.

Retornamos mais uns quilômetros e encontrei o posto. Havia muitos caminhões parados. Qual seria? O Senhor me conduziu justamente para o lugar em que estava o caminhoneiro com a mala. Assim que me viu, ele já foi perguntando se eu era a senhora da mala. Respondi que sim. Ele nos entregou a mala e lhe agradeci. Pegamos a mala, choramos e oramos agradecendo a Deus pelo milagre.

Só quando retomamos o caminho que me dei conta de que já havíamos andado mais de 120 quilômetros. Tínhamos ficado na reserva, e a gasolina não havia acabado. Ainda andamos uns 50 km para encontrarmos um posto. Deus fez mais um milagre! Depois de abastecermos, ligamos para nossa família informando o acontecido e o milagre duplo que Deus havia realizado para nós. O primeiro de encontrarmos a mala, e o segundo da gasolina que não faltou. Só posso dizer que Deus é maravilhoso!

Vanaide Oliveira da Silva Lopes