Terça-feira
05 de junho
Mingau de aveia. De novo, não!
Vocês comerão até ficarem satisfeitos, e louvarão o nome do Senhor. Joel 2:26

Em agosto de 1993, eu aguardava o embarque em uma nova aventura. Iria como estudante missionária para Ruanda. Quando cheguei, fui imediatamente abraçada por várias famílias de missionários. Eles me ajudaram na adaptação ao novo estilo de vida. Uma das coisas com as quais eu precisava me acostumar era falar francês. Embora houvesse estudado esse idioma durante anos e o entendesse, eu não falava francês fluentemente. Também tive que aprender acerca da cultura e dos costumes do povo. Precisava me acostumar também com estradas trepidantes e com o fato de morar sozinha.

Uma das outras coisas – e a principal – foi me acostumar com a comida. Bem, eu gosto de tipos diferentes de comida, de modo que aprender a comer algo novo não significava um problema. Logo aprendi que ficaria mais barato comprar alimento no mercado em vez de no restaurante. Isso significava que minhas escolhas quanto ao desjejum eram muito limitadas. A Sra. VanLanen me ensinou a preparar mingau de aveia para o desjejum.

Eu havia comido mingau de aveia em casa, quando era criança, com minha mãe. Mas não gostava. Agora, eu estava num país diferente, e precisava sobreviver. Então, tentei o mingau de aveia de novo. Depois de comê-lo durante duas semanas, percebi, uma vez mais, que eu não gostava daquilo. Não sou fã de mingau de aveia. A ideia de comer mingau de aveia no desjejum a maior parte do tempo não era atraente. Eu precisava descobrir uma solução para esse dilema, e rápido.

Quando perguntei à Sra. VanLanen se havia outro jeito de usar aveia no desjejum, ela me mostrou como fazer granola. Depois disso, tive granola, tofu ou ovos no desjejum, e passei a ser uma feliz acampante.

Essa experiência me fez lembrar do tempo que os israelitas passaram no deserto. Eles reclamavam de que não tinham os substanciosos alimentos do Egito. Começaram a ficar preocupados com comida. Em vez de confiar em Deus, começaram a se queixar e a resmungar de novo. Então, quando Deus lhes deu maná para comer, reclamaram de que aquilo não era suficiente.

Davi nos faz um lembrete quanto a ser agradecidas e louvar a Deus: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor e não te esqueças de nem um só de Seus benefícios” (Salmo 103:2, ARA). Deus pode não enviar maná, ou aveia, mas Ele enviará aquilo de que precisamos. Vamos Lhe render graças!

Dana M. Bean