O câncer é uma doença com mais de dois mil anos. É simbolizado por um caranguejo porque tem muitas “pernas”. Vacinas e armas genéticas estão sendo preparadas contra ele. Um dos projetos mais revolucionários é o do gene suicida, capaz de, como um piloto camicase, invadir a célula doente e matá-la.
Em 1997, o oncologista Judah Folkman, do Hospital Infantil de Boston, nos Estados Unidos, conseguiu curar um tumor em ratos de laboratório. Veja como o câncer se desenvolve e como o cientista o matou de fome nos ratinhos cobaias:
1. Quando o processo cancerígeno começa, as células se multiplicam desordenadamente, até ficarem do tamanho aproximado de um grão de ervilha. Como um morcego vampiro, esse minúsculo tumor necessita de muito sangue para continuar crescendo. 2. A fim de suprir sua necessidade de alimento, as células doentes criam uma rede de novos vasos que canaliza o sangue exclusivamente para o tumor. 3. Ao mesmo tempo em que se desenvolve, o câncer espalha milhares de células doentes via corrente sanguínea.
Usando uma substância que impede a formação dos vasos, e outra que dificulta a passagem do sangue por eles, o cientista conseguiu cortar as raízes do tumor, fazendo-o murchar até morrer.
Não há nada de atraente em um tumor maligno. Mas há algo que podemos aprender com a estratégia para matá-lo. A falta de sangue encolhe e mata o câncer tanto quanto a falta de amor destrói e mata nossa vida e a natureza. A fórmula de Jesus nada tem a ver com a vida aqui deste lado, onde aprendemos a revidar: quem bate, leva.
Mas se já é difícil amar de verdade os amigos, como podemos fazer o bem a quem nos prejudicou? A única saída é matar de fome o ódio, e a melhor maneira de fazer isso é orando. O objetivo não é fazer com que o outro nos ame. Essa é uma questão do outro comigo mesmo e com Deus, e não devemos forçar uma situação assim. Paz à força não é paz, continua sendo guerra. A oração muda nossa atitude em relação ao outro. Amar inimigos é uma proposta do outro mundo, mas que pode revolucionar a vida aqui.