Em 14 de novembro de 2014, a rede britânica de notícias BBC publicou a história de Janina Kolkiewicz. Com 91 anos, ela foi declarada morta, inclusive com atestado de óbito; mas, depois de 11 horas na câmara fria de um necrotério, surpreendeu a todos ao se mexer. A polícia foi chamada, o enterro foi cancelado, e ela voltou para casa. A “morta” estava viva. Tanto sua família quanto o médico que a examinou ficaram em estado de choque.
Do ponto de vista espiritual, a condição de algumas igrejas se assemelha ao que ocorreu com Janina. O diagnóstico é fácil: há falta de interesse em consagração, os cultos são mecânicos e sem vida, o templo está descuidado, não se vê adolescentes e jovens envolvidos nem há compromisso com a missão. O ambiente é frio, as pessoas vivem de aparências, pouco se fala no estudo da Bíblia e oração. Os sermões são superficiais, não há estudo de profecias, e o estilo de vida não revela um compromisso. É como se Deus tivesse sido colocado do lado de fora de Sua própria casa.
Mas há esperança! Esses mortos-vivos precisam de um reavivamento.
O mesmo poder que deu vida aos ossos secos de Ezequiel 37 ressuscitará “a verdadeira piedade entre nós” (Eventos Finais, p. 189).
Esse movimento necessário e urgente não está ligado a pregadores carismáticos, cantores famosos, espetáculos apelativos, programas superficiais, muito menos com gente de semblante abatido e espírito negativo. Reavivamento não acontece com a mudança de formato, mas de conteúdo.
Ellen White declara: “Só podemos esperar um reavivamento em resposta à oração” (Eventos Finais, p. 189). Em nossa vida, a oração deve ser sempre o primeiro recurso, e não a última alternativa, quando outras falharam. Só assim, com uma vida de oração, o Espírito Santo nos fará reviver, como na visão do vale dos ossos secos de Ezequiel.
Lembre-se de que os filhos de Deus sempre ganham suas batalhas de joelhos. Por isso, faça da oração, hoje e sempre, sua arma mais poderosa, e você terá certeza de que está vivo espiritualmente.