Domingo
09 de setembro
Mulheres missionárias
Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias. Provérbios 31:10, ARA

Muitas mulheres já sacrificaram muitas coisas para viajar para longe do seu lar e dos familiares e se aventurar em lugares desconhecidos, servindo como missionárias com seus jovens esposos. Em lugares remotos, cuidaram de enfermos, fizeram o parto de bebês e ensinaram um grande número de crianças. Aprenderam a ser agricultoras e horticultoras, a fim de terem alimento suficiente para seus filhos. Outras chegaram a ajudar a construir a casa ou a pilotar o barco missionário por entre agudos recifes. Muitas caminharam longas distâncias em trilhas estreitas, com seu bebê nos braços.

Uma jovem mulher deixou seus pais no seguro lar da família e, com o bebê, viajou para encontrar o esposo que os esperava numa ilha remota no Pacífico. Viajaram num velho caminhão até o planalto. Lá, ela foi apresentada ao seu novo lar – uma construção de bambu e grama, apoiada por troncos. Cuidadosamente entrou na casa e colocou seus estimados e poucos presentes de casamento em uma prateleira da área de estar. Deitou gentilmente a menininha no berço que seu esposo havia feito. O jovem casal cuidou das dezenas de enfermos. Faziam curativos nos ferimentos, suturavam carnes rasgadas, tratavam leprosos e contavam histórias sobre Jesus e Sua breve volta.

Em uma noite escura e fria, uma centelha do fogão voou para a cobertura de palha e a consumiu em chamas. Instantaneamente, a casa se tornou um inferno, enquanto labaredas vermelhas enchiam o céu. O esposo gritou. A mãe fugiu da casa, mas o bebê ainda continuava no berço onde havia sido colocado. O pai agarrou o bebê e o lançou pela janela para os vizinhos, que tinham ouvido o grito e ali esperavam. Aquela esposa missionária nunca mais foi a mesma. Naquele incêndio, ela perdeu todas as preciosas posses e algo do seu espírito aventureiro, e quase perdeu seu bebê.

Ela viveu naquela ilha por mais de vinte anos, fazendo partos, apoiando seu esposo e recebendo pouco reconhecimento. No entanto, Deus conhecia o seu coração. O Senhor também sabe exatamente onde ela repousa, aguardando que Ele venha. Quero encontrá-la no dia da ressurreição, com as muitas outras mulheres missionárias de valor que viveram e se sacrificaram tanto.

Deus chama cada uma de nós para sermos mulheres de valor em nosso campo missionário exclusivo.

Joy Butler