Quinta-feira
20 de fevereiro
Na dependência do Espírito
Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. Zacarias 4:6

A expressão “por Seu Espírito” devia ser o lema de todas as realizações na vida cristã. Ela nos traduz a realidade de que devemos empregar o melhor do nosso esforço na conquista de alvos e objetivos propostos, sem ignorar o fato de que o que realmente importa é a dependência absoluta do poder do Espírito Santo. É somente por Ele que as conquistas pessoais e eclesiásticas são materializadas, e Zorobabel entendeu isso.

Governador encarregado de completar o projeto de reconstrução do templo de Jerusalém, ele enfrentava muitas dificuldades. Por um lado, a nova geração não demonstrava interesse no plano; por outro lado, a antiga imaginava já ter feito o que deveria fazer. Isso, além da oposição externa. Em meio a tudo isso, Zorobabel recebeu a orientação divina por intermédio do profeta Zacarias: “Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.”

Nesse verso, os termos “força” e “poder” se referem à maneira humana de enfrentar os problemas relacionados com o avanço da Causa de Deus. É o ato de confiarmos demasiadamente nos métodos e méritos humanos, esquecidos de que eles não terão a menor eficácia, a menos que sejam submetidos ao Espírito e vitalizados pelo Seu poder. Como afirmou Theodore Laetsch, “a obra do Senhor, a construção do Seu templo, o crescimento interno e a expansão da Sua igreja não podem ser executados mediante simples meios externos. A força e sabedoria humanas, por si só, falharão. Cabe ao Seu Espírito a tarefa!”

A lembrança dessa verdade deve ser constantemente renovada em nossa experiência, quer estejamos empenhados em nosso crescimento pessoal quer estejamos de alguma forma envolvidos na missão da igreja. Em ambos os casos, corremos o risco de empregar estratégias discutíveis para alcançar ótimos resultados quando, de fato, o lema supremo de tudo o que fizermos deve ser: “O amor de Cristo nos motiva.”

Vivemos e trabalhamos para glorificar a Deus, quer na vida quer na morte. Ele não olha apenas o exterior, mas avalia nosso interior, ou seja, nossa motivação. Isso é o mais importante. Sejamos diligentes, perseverantes, vigilantes sobre nós mesmos. No entanto, não extingamos o Espírito. Buscá-Lo diariamente deve ser nossa primeira ocupação.