Quinta-feira
26 de julho
Não era meu
Ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie Nele, e Ele o ajudará. Salmo 37:5, NTLH

Quando minha irmã me contou a respeito de um convite feito pelo autor do livro que ela estava lendo, fiquei curiosa. O autor convidava os leitores a partilharem histórias do seu passado, contando como Deus havia transformado a vida deles para a Sua glória, a despeito desse passado. Achei que fosse uma grande ideia, mas não tinha certeza de que eu enviaria minha contribuição.

Enquanto lia o convite do autor, cheguei a um texto com letras miúdas. O parágrafo explicava que, se a história fosse escolhida, a pessoa não receberia nenhuma compensação – nem agora, nem no futuro. Independentemente de quanto dinheiro o livro rendesse, o colaborador receberia apenas um exemplar do livro. Nada mais. Hesitei. Não tenho problema em usar o dom que Deus me deu para colaborar com programas que vão ajudar outras pessoas. Porém, nesse caso, o compilador do livro, muito provavelmente, seria pago – somente o compilador.

Tão logo comecei a hesitar se escreveria para esse livro, meu Amigo – o Espírito Santo – impressionou-me com uma pergunta: “Exatamente para quem você estaria escrevendo?” Eu precisava considerar seriamente a pergunta. Se eu estivesse verdadeiramente escrevendo para Deus, o fato de não haver compensação não faria, absolutamente, diferença nenhuma para mim. A ideia de que eu poderia, potencialmente, tocar a vida de alguém com minha história seria tudo o que eu teria a considerar. Sim, eu entregaria esse trabalho a Deus, e deixaria que Ele fizesse a Sua vontade.

Como o prazo de entrega dos textos venceria no dia 31 de maio, comecei a me referir afetuosamente ao meu projeto como “Maio 31”. Quando alguns outros projetos imprevistos chegaram até mim, tive que deixar um pouco de lado o “Maio 31”. Como esse projeto era algo sobre o qual eu queria continuar falando com Deus e entregando a Ele, não me importei com o atraso. Quando pude começar a trabalhar no projeto, percebi, com alegria, que minha atitude para com ele havia mudado por completo.

Depois que entreguei o trabalho a Deus, Ele me ajudou a entender que o projeto “Maio 31” não era meu; era Sua dádiva para mim.

Eu me senti simplesmente grata por ter Ele usado minhas mãos como parte da obra para o Seu reino.

Maxine Young